FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cálculo Mental ou "computacional"





Ponto de Vista de Gonçalo Margall é diretor da Sapienti, empresa pioneira no segmento de Tecnologia Educacional.
Transformar uma sala de aula tradicional em um ambiente multimídia só produz os resultados esperados – alunos que aprendem mais e melhor – quando, em paralelo, acontece o mais importante: investir no professor, investir no professor e investir no professor.

É muito válido o uso da tecnologia, eu mesmo utilizo muito. Só que alunos não sabem utilizar de uma forma racional, tanto é que crianças e adolescentes necessitam de regras, pois cabe aos pais orientá-los entre o certo e o errado, pelo menos deveria, mas em muitos casos não é o que acontece.
No caso de alunos, desde que foi incorporado a calculadora, o aluno tem uma deficiência muito grande para realizar contas, a nova geração está se habituando ao “tudo fácil”. A meu ver, cérebro é um músculo, e precisa ser trabalhado e desenvolvido e, infelizmente, não é o que está acontecendo, pelo menos nas escolas que lecionei e leciono o aluno não sabe a tabuada, fazer contas básicas e não querem aprender, pois não precisam, ou seja, o cérebro não tem o costume de resolver nada. A tecnologia é muito importante, mas depois de ser ensinados os outros valores. No ensino fundamental é um absurdo o uso de calculadora. Nas apostilas do Estado é incorporado, mas quando vão realizar um exame do ENEM, SARESP, Prova Brasil, Olimpíadas, Vestibular, concurso e etc. eles não podem utilizar, resumindo, não sabem realizar cálculos e simplesmente marcam alternativas que escolhem ao acaso.
A tecnologia deve ser ensinada e aprendida, mas na hora certa, primeiro precisamos mostrar a origem dessas tecnologias, a história, o fundamento e a utilização deveriam vir depois de ser adquirido o conhecimento e a maturidade para que utilizem como ferramenta de conhecimento e não com bate papos somente, pois é exatamente o que anda acontecendo. Esta realidade de um ambiente multimídia é utópica, quando se refere a alunos de escolas públicas, afinal, ainda não foi ensinado o discernimento necessário e a escola pública tem que fazer coisas muito mais urgentes antes de incorporar a tecnologia dentro da sala de aula. As escolas têm salas tem informática e os alunos, pelo menos nas escolas em que freqüento, utilizam e gostam e acho muito interessante esse aprendizado, mas em algumas aulas, não o tempo todo, pois o aluno tem que criar, fazer redação, fazer operações, escrever e etc e tudo isso com as próprias mãos e criatividade, não com a utilização de um computador, pois isso vai fazer com que deixem de utilizar outros métodos que são tão importantes quanto para seu aprendizado e aprimoramento.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será aprovado após lido, obrigada!