FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

domingo, 16 de outubro de 2016

A desinformação (desonestidade) da Folha de São Paulo




A busca desesperada para que as coisas se encaixem em loucuras criadas por eles, faz com que esse tipo de coisa seja divulgada e, pior de tudo, é que encontramos gente ignorante o suficiente para dar ouvidos. Aonde vamos parar?



"Resposta ao absurdo racismo científico publicado pela Folha de São Paulo

Em tempos de crise orgânica, faz-se necessário tanto discutir ideologia quanto sua veiculação na grande mídia e a farsa da neutralidade promovida há anos. Sendo assim, este texto tem como intenção desmistificar o artigo “Cabelo louro, altura e olhos azuis são favorecidos pela evolução, diz estudo” publicado na Folha de São Paulo no dia 14 de Outubro." ...

..."A reportagem tendenciosa da Folha se baseia em uma pesquisa publicada no último dia 13 de Outubro em uma das mais renomadas revistas científicas do mundo. Entretanto, já há alguns anos a tal revista transformou-se em uma vitrine de pesquisas, ou seja, apresenta os trabalhos de forma simplificada para mais rápida divulgação dos resultados. Isso ocorre devido à competição imposta pelo sistema capitalista na ciência, pois aquela que realmente é válida é a que está publicada, sendo que essas que obtém resultados mais rápidos são as que têm maior verba devido à rápida publicação (subentende-se ao financiamento de empresas que querem obter tal resultado)."...


Para ler esse artigo todo acesse aqui

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Manifesto da Sociedade Brasileira de Matemática sobre a Reforma do Ensino Médio



A implementação de um novo modelo de Ensino Médio, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), é urgente, e a discussão sobre o tema, ainda que possa ser considerada insuficiente, não é nova. De fato, é inegável que o modelo vigente não atende as necessidades do país nem as aspirações dos jovens brasileiros. Se dúvidas restassem, aí estão os resultados recentes do IDEB e do ENEM para comprovar a necessidade urgente de medidas profundas. As causas dessa situação são muitas: carências de infraestrutura, deficiências na formação do professor, inadequação dos currículos, baixa atratividade da carreira docente etc.
Certamente, o caminho ideal para a implementação dessa reforma não seria por medida provisória. Tampouco a maioria dos problemas existentes será resolvida pela reforma proposta na Medida Provisória 746, de 22 de setembro de 2016. No entanto, é inegável que entre as principais causas da falência do Ensino Médio encontra-se na rigidez do modelo atual, que contrasta com a flexibilidade dos sistemas educacionais correspondentes a níveis equivalentes de escolaridade nos países mais bem-sucedidos. A proposta de reforma sustentada pela MP 746/2016 aponta para um avanço substancial nesse sentido.
Uma formação de Ensino Médio unificada é uma originalidade brasileira que resulta em ineficiência (estudo do INEP de 2011 aponta que, ao final do Ensino Médio, 90% dos alunos não aprenderam o mínimo esperado de matemática), desestímulo às vocações dos nossos jovens (segundo o IBGE, em 2013, um em cada cinco jovens brasileiros entre 15 anos e 29 anos não estudava nem trabalhava) e desperdício de recursos: a formação oferecida aos jovens brasileiros não é adequada para prepará-los para seguir seus estudos ou ingressar no mercado de trabalho.


domingo, 9 de outubro de 2016

Escola sem partido ou sem liberdade?



No dia 29 de outubro a APEP (Associação dos Professores das Escolas Públicas) vai fazer um debate sobre o assunto. Será na USP - Prédio da Física, situado na Rua do Matão, 1371 - Ala Central, das 14 às 18h. Estão convidados!
"A ofensiva da direita no Brasil contemporâneo tem se manifestado em diferentes planos; na economia, por meio da defesa de políticas neoliberais e questionamento das – ainda que moderadas – tentativas de avanços sociais que beneficiem os trabalhadores e setores populares; na política, por ações, fora e dentro do parlamento, que visam a regressão de liberdades políticas e direitos sociais previstos pela Carta de 1988; no plano das ideias, pela realização de reformas educacionais que impeçam a formação crítica dos educandos (em todos os níveis da educação formal).
Este dossiê – artigos, entrevistas, depoimentos, manifestos, notas e vídeos – examina de forma ampla e crítica o Projeto Escola Sem Partido, uma ostensiva iniciativa da direita brasileira que visa garantir a hegemonia do ideário conservador construído e amplamente difundido pelos aparelhos ideológicos do capitalismo brasileiro.
Somos gratos a Lalo Watanabe Minto, Fabiana Cássia Rodrigues e Anibal Gonzalez, pesquisadores da Unicamp, pela iniciativa de organizar este dossiê. Dispensável dizer que, nestes tempos de obscurantismo político e cultural, o dossiê visa também apoiar todos os que, hoje, se empenham na defesa da escola pública, democrática e fundamentalmente crítica."
Editores / outubro de 2016
Para continuar lendo e saber mais de tudo o que acontece clique aqui

Deixo abaixo dois vídeos, um feito por Pirula, que explica o projeto e outro com a opinião de Leandro Karnal e um debate com o pró e o contra feita pela TV Cultura



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

UM PAÍS SEM IDEOLOGIA


"Essas eleições não têm vitoriosos ou derrotados. Têm apenas um povo perdido entre mais de trinta (TRINTA) partidos que não têm nenhuma ideologia, apenas interesse eleitoral.
O PT não é o grande derrotado, como vai sair na mídia amanhã. O povo é que está desorientado. Sem rumo. Vota no mais bonitinho, na melhor propaganda, no cara mais enérgico ou no que promete mais.
Sem nenhuma preocupação com o futuro.
Porque o presente está tão difícil, que parece que a máxima "qualquer merda serve" está prevalecendo.
A crise não foi construída pelo Governo ou pelo PT: a crise é uma decorrência natural do sistema capitalista, que vive e se alimenta de crises periódicas. Mas isso é muito difícil de entender, quanto mais de explicar ao povo.
Então, os aproveitadores fazem a festa: aproveitam-se. E se elegem. E vão fazer merda por aí afora. Porque não têm propostas consistentes, apenas vagas promessas.
Daqui a quatro anos, trocam-se todos ou não se trocam todos, só alguns, ou muitos. E novos aproveitadores serão eleitos. E o povo pensa que isso é democracia.
Pobre País, que ainda tem muito a aprender, em termos de democracia, em termos de jogo político.
Em termos de defender os seus verdadeiros interesses.
Algum dia, quem sabe?
Agora, é torcer para que, dos 5.568 prefeitos eleitos hoje, pelo menos uns dez por cento sejam honestos e trabalhem realmente pelo progresso de seus municípios. Isso, com muito otimismo.
Saudações, Brasil!" 
Postagem via facebook por Isaías Edson Sidney, acesso em: 03/10/2016