FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ultimas notícias: Pegaram os neutrinos



< Á | News > Neutrinos ultrapassam a velocidade da luz e são multados na Itália
Publicado em 24 de Setembro de 2011

Segundo resultados apresentados pela polícia italiana na última sexta-feira, neutrinos – aquelas partículas elementares estranhamente tímidas – podem alcançar velocidades superiores à da luz.
A infração foi observada enquanto o CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nonsense) e o LNGS (Laboratori Nazionali del Gran Sasso) realizavam o seguinte experimento: neutrinos eram gerados no CERN, utilizando o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider) e técnicas de magia negra. Esses neutrinos viajavam por cerca de 730 km até serem detectados no LNGS. Porém, nesse mesmo dia, no entroncamento da rodovia A24 – próxima ao LNGS – uma blitz policial também estava sendo realizada e três policiais munidos de dois radares móveis e um manual registraram a passagem desses neutrinos e perceberam que os mesmos estavam viajando a uma velocidade ligeiramente superior a permitida para aquela via, 299,792,458 m/s.
A polícia italiana notificou os envolvidos e está avaliando quem será responsabilizado por essa infração gravíssima – CERN, LNGS ou ambos- e encaminhará as multas aplicadas.
Cientistas do LNGS se adiantaram e após uma minuciosa inspeção nos neutrinos coletados alegaram que o CERN enviou neutrinos com velocímetros adulterados, se isentando de participação em tal delito. Os neutrinos envolvidos também confirmaram que seus velocímetros marcavam “c” durante todo o trajeto até o LNGS, quando na verdade estavam acima de “c”.
Os resultados do LNGS e alguns neutrinos que acordaram em testemunhar foram encaminhados a perícia e caso isso fique comprovado, o CERN será responsabilizado.
Mas tudo indica que a situação ainda está muito longe de ser esclarecida. Nessa manhã de sábado, o CERN, em nota oficial, disse que aguarda o resultado um laudo que confirme a precisão dos três radares utilizados pela polícia italiana.
http://efeitoazaron.com/2011/09/24/a-news-neutrinos-ultrapassam-a-velocidade-da-luz-e-sao-multados-na-italia/

Já que eles estão nos jornais e vão ser assunto de vestibular, concursos etc. vamos conhecer mais...

Após receber um email do Dr Albert Prass que me dei conta sobre esclarecer sobre o que cada experimento significa. No caso dos neutrinos, estão se referindo a relatividade restrita e nas estrelas a relatividade geral, mas vamos entender um pouco cada uma.
A relatividade geral vem desde Galileu e Newton, pois a idéia deles era a mesma, e como citou Dr Alberto no seu site WWW.fisica.net/viagensnotempo/ todos nós somos relativistas naturais, sabe como? Se você está sentado lendo este texto você está parado, certo? Hummmmm, sim e não, sabe por quê? Você está parado em relação ao carro que está passando lá fora, mas em relação à Terra você está se movendo, pois ela se move em torno do seu eixo e em torno do Sol, entendeu? Mas, e o tempo, esse também é relativo, pois experimente ficar uma hora esperando alguém num lugar e experimente ficar uma hora se divertindo ou assistindo um programa que você gosta, qual dos dois vai demorar mais pra passar? O primeiro, não é! Então tudo é relativo. Certo? Quase ...

Só que essas leis não funcionavam para a eletricidade, no caso de imãs e fios elétricos, pois eles não se comportavam de acordo com a teoria da relatividade. Einstein que nunca foi de aceitar as coisas facilmente, tanto que se tornou o maior físico do século, percebeu que havia alguma coisa que não estava cheirando bem nessa questão do eletromagnetismo, estudou, pesquisou e em 1905 apresentou seus postulados para resolver essa questão, postulado é uma teoria considerada válida sem a necessidade de comprovação científica. Bom, consertaram a coisa toda dessa forma. No primeiro postulado dizia que as leis da mecânica e as leis do eletromagnetismo seriam as mesmas em qualquer lugar e onde quer que você se encontre desde que esteja parado, mas espera aí! O campo magnético não para, a eletricidade também não. Então vamos para o segundo postulado, onde a coisa foi mais complicada e foi mais difícil de engolirem, mas como Einstein é Einstein, engoliram a seco a coisa e esse dizia o seguinte: A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor C em qualquer referencial inercial, independentemente da velocidade da fonte de luz. Traduzindo: Se você estiver dentro de um carro em movimento e acende uma lanterna, para você que está dentro do carro a velocidade da luz vai ser de 300.000 km/s, mas se o seu amigo, que estiver parado te olhando dentro do carro e ele resolver medir a velocidade da luz, essa medida vai ser de 300 000 km/s, ou seja a mesma, ou seja, a velocidade da luz não é relativa e mais ainda, ela pode viajar em qualquer lugar, por qualquer meio, seja ele o vácuo, o ar, a água, não importa, ela terá o mesmo valor. Com esses postulados Einstein resolveu vários problemas que a muito tempo precisavam de repostas e um deles foi em relação ao eletromagnetismo. Mas nessa história toda não foi só Einstein que encenou, teve mais gente e alguns conceitos caíram por terra, pois o tempo e o espaço são relativos. A coisa não é assim tão fácil e matematicamente falando, mais ainda, mas voltamos pros conceitos.

Então, a teoria da relatividade geral diz que as leis da física são em qualquer lugar e na relatividade restrita isso não se aplica na velocidade da luz e nem no eletromagnetismo, como foi o caso no nosso amiguinho neutrino, que nem na relatividade restrita vai estar, caso essa teoria/experimento se comprove, vai haver outra teoria e mais conta. Imagina se nem a equação da dilatação do tempo eu consegui entender! Ou melhor, a dilatação do tempo e a relatividade da simultaneidade e a contração do espaço (ou contração de Lorentz-Fitzgerald). Espero que de tempo de entender até que eles confirmem isso.

As estrelas comprovam Einstein


Por um lado cientistas tentam provar que a teoria de Einstein estava “errada”, de outros cientistas provam que estava certa, agora a coisa vai ficar feia!!! Todos os físicos que eu pergunto a opinião estão com medo de dizer o que realmente acham, afinal de contas, contradizer um os maiores físicos do século é complicado. Mas em minha opinião, ele nunca esteve errado, ele só não dispunha da tecnologia que temos hoje. Como será que ele veria toda essa evolução? Juro que queria voltar ao passado, encontrá-lo e mostrar tudo isso. Como será que ele reagiria?
Dessa vez eles conseguem provar que a teoria da relatividade funciona no Cosmos, numa escala onde tudo é muito longe e muito grande. Na teoria da relatividade geral, conforme a freqüência na luz aumenta seu comprimento de onda diminui e vice-versa, no caso de aglomerados de galáxias há um desvio para o vermelho, pois elas estão se afastando, seu comprimento de onda é maior e sua freqüência menor, no espectro luminoso. Espetro luminoso é o conjunto de todos os tipos de radiações eletromagnéticas, desde aonde conseguimos ver, até onde não vemos mais, como radiações gama.
A difração da luz branca acontece quando vemos um arco íris, pois as gotas de chuva fazem essa difração, em relação as estrelas é um pouco mais complicado, mas é assim que eles conseguem caracterizar informações de estrelas e galáxias.
No século 19 James Clerk Maxwell foi o “responsável” pela parte matemática da coisa, ou você achou que era só observar aquele monte de luz colorida e pronto! Não, a coisa é mais complexa, afinal foi ele que previu a existência das ondas e assim os avanços tecnológicos nessa área não parou mais, desde uma simples ida ao dentista, até um tratamento de câncer e muito mais, afinal as ondas eletromagnéticas estão presentes em tudo ao nosso redor, aliás, se não fosse Maxwell você não estaria falando no celular entre outras coisas. As ondas eletromagnéticas possuem a mesma velocidade, mas elas variam de acordo com sua freqüência e seu comprimento de onda, isso não quer dizer que a freqüência da onda é alta que ela vai andar mais rápido, não é assim, pois seu comprimento de onda é curto. Ou melhor, quanto maior a freqüência, menor o comprimento. Ah! Isso eu já tinha explicado no artigo anterior. Mas voltando, no centro de aglomerados de estrelas, possuem galáxias que emitem a radiação cósmica, pois a gravidade é maior, então a luz dos espectros é que é captada e de acordo com a cor que é apresentada, o desvio para o vermelho, demora mais tempo pra sair do que das galáxias situadas na beira, digamos assim, desses aglomerados. Você pode estar se perguntando: Mas é lógico, afinal estão mais longe, não teriam que demorar mais mesmo? Mas não é bem assim, o cálculo feito deveria ter obtido a mesma velocidade e não foi isso o que aconteceu. O espectro eletromagnético da estrela além de determinar a velocidade, determina também a história da estrela, através das informações dos componentes químicos, parece loucura não é? Mas é verdade, eles conseguem até determinar a “idade” da estrela, você sabia disso? E a coisa não para por aí, aliás o universo pode ter sido determinado como finito, mas o conhecimento humano não, esse é infinito.http://www.fisica.net/fisico/importancia_da_fisica.php
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/teoria-da-relatividade-geral-de-einstein-e-confirmada-em-escala-cosmica

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?


A mesma questão vem sendo levantada pelos astrônomos, mas em relação aos buracos negros. Para quem ainda não conhece, um buraco negro é a eclosão de uma estrela muito, mas muito grande que ao invés de explodir, ela implode e cria uma força gravitacional tão intensa que nem a luz escapa e tudo que estiver ao seu redor é engolido, inclusive galáxias inteiras, por isso o termo buraco negro.
Como eles acabam ninguém sabe, nem mesmo sabem se eles acabam. Após observações chegaram à conclusão que conforme a galáxia vai crescendo o buraco negro crescia junto. Só que, segundo as últimas observações, astrônomos encontraram galáxia pequenas com buracões. A Dra Sandra Faber, astrônoma e professora da Universidade da Califórnia diz que eles parecem estar fora de sintonia, pois cresceram mais rápidos do que as galáxias e estão desproporcionais ao tamanho das galáxias jovens. E algo ainda mais confuso é que observaram que nos buracos negros pequenos não tem estrelas em volta, ou seja, então eles não crescem de acordo com o que devoram. Essas novas pesquisas vão mudar a maneira com que vem sendo passado até hoje em relação ao crescimento das galáxias e a evolução dos buracos negros. Para maiores detalhes, acessem http://cosmonovas.blogspot.com/2011/09/quem-veio-primeiro-as-galaxias-ou-seus.html. Essa pesquisa será publicada na próxima edição do Astrophysical Journal.
Em 2004, Steven Hawking, o renomado cientista da Universidade Cambrige e autor dos livros Uma breve história do tempo e Universo numa casca de noz entre outros, desaponta as teorias anteriores que dizia que os buracos negros poderiam ser uma passagem para outros universos. O professor, apesar de suas condições físicas desfavoráveis, possui uma mente brilhante e um bom humor também, pois nessa sua nova, mas não tão nova teoria ele diz que os buracos negros preservam a informação do que engolem, não sendo possível viajar no tempo, mas preservam e cuspem para fora as informações das estrelas mortas que engoliu. “Sinto desapontar os fãs de ficção científica, mas se a informação é preservada, não é possível usar buracos negros para viajar para outros Universos” – diz Hawking na 17ª Conferência Internacional sobre relatividade Geral e Gravitação com mais de 800 físicos presentes. Ao questioná-lo sobre o que iria analisar agora, já que o paradoxo do buraco negro havia sido, aparentemente resolvido, ele simplesmente diz “Não sei”, provocando risos na platéia. http://noticia.hlera.com.br/ciencia/stephen-hawking-apresenta-nova-teoria-dos-buracos-negros/ Claro que os cálculos foram revisados por um monte de físico, mas até agora não teve ninguém que apresentou uma nova teoria. Logo, logo descobrem também esse "paradoxo", quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?

domingo, 25 de setembro de 2011

E deu-se a luz...como onda ou partícula?


Essa história da luz dá conversa até hoje! Newton dizia que a luz era uma partícula e Huyghens dizia que era onda, aliás, ao contrário, pois Huyghens disse antes. Pior, ou melhor, é que os dois estavam certos. A luz é uma onda ou partícula muito temperamental, pois quando está de mau humor emite ondas de luz e quando está de bom humor vira uma partícula e emite pequenos pacotinhos de luz, chamados feixes de luz. Esses pacotinhos, ou melhor, feixes de luz têm um nome mais bonitinho e simples, fóton. Então, cada vez que você acende a luz do seu quarto, milhões de fótons são disparados pelo seu quarto, por isso abaixem-se quando acender a luz, pois sua velocidade é muito grande, mais ou menos 300.000.000 metros por segundo (famosa velocidade da luz, popularmente apelidada de c). Quando a luz é partícula, ela emite fótons e quando é onda emite ondas (claro, né!).
E quem ainda não ouviu falar no experimento da fenda dupla de Thomas Young? Você não? Ah, então vou dar uma breve explicação e seria muito legal procurar esse experimento para saber mais detalhes. Nesta experiência ele sugere que a luz se comporta como onda, pois aproveitou a teoria do Huyghens, e através desse experimento ele consegue mostrar o comportamento da luz como onda, ou quando ela resolve ser onda. É uma pena que hoje em dia é difícil ter nas casas aquelas fechaduras com “buraquinhos de chave” grandes, ou melhor, com a fenda maior, pois dava para termos uma idéia desse experimento. Mas já teve muita gente bisbilhotando em buraco de fechadura não é?
Einstein, que não era nem um pouco bobo, pegou o gancho do Young e ganha o Nobel (premio mais cobiçado na física) com o efeito fotoelétrico, mostrando que a luz irradiava feixes formados por pequenos pacotinhos que ele chamou de fótons, falando de uma maneira bem, mais muito bem mesmo, simplória, efeito fotoelétrico é quando uma placa de metal é atingido por um feixe de luz, que chamamos de radiação eletromagnética e emite elétrons, mas espero que vocês tenham a curiosidade de procurar maiores detalhes, pois não é tão bobo assim, a coisa é bem mais interessante, mas continuando... vamos ver a luz como onda primeiro. Quando vemos e sentimos uma onda no mar você acha que é a água que se move? Pois tenho uma notícia para você, não é a água que se move e a onda de água não é feita de água, é feita de energia, não acredita? Pois é a energia que está viajando num meio material, que é a água. É isso mesmo, assim como a luz viaja na água ela também viaja no ar, mas não conseguimos ver nada, aliás, a luz não precisa de lugar nenhum pra viajar, fisicamente falando, a luz não precisa de um meio para se propagar e ela além de luz é energia, metida ela!!! E como é uma energia existem ao seu redor campos, campos elétricos e magnéticos, assim, além de ser energia, é também radiação, ou seja, radiação eletromagnética. Quanta coisa ela é!!!!!

Como onda ela tem tamanho, afinal, os surfistas, principalmente, sabem disso, e esse comprimento é medido em metros, e para não colocarmos numa prova “comprimento de onda”, vamos dar um nome pra ela, ou melhor, um símbolo (adoramos símbolos), e o símbolo escolhido por unanimidade foi uma letra grega, o lambda λ ( gente, isso é uma brincadeira, pois na matemática tudo tem um porquê e o legal seria que vocês fossem buscar essas informações, que são muito impressionantes e interessantes) e esse comprimento de onda é medido do alto da onda, ou melhor, do seu pico, e de um pico ao outro e como eu já disse, a medida é dada em metros.
Quanto mais picos de ondas em um metro, maior será sua freqüência, pois é, onda tem freqüência sim. Só que, no caso da freqüência, não adianta só falarmos do metro, pois esse metro tem que ser num determinado tempo, ou melhor, num segundo, então quanto mais picos num segundo, maior a freqüência da onda, mas vamos falar tudo isso de uma maneira mais bonito, ao invés de falarmos que a freqüência é o pico da onda em cada segundo numa distância de um metro, usaremos o termo ciclo de onda por segundo, que vai ser dado em hertz, fica melhor não acha? Não? Então vou resumir, o seu comprimento de onda é dado pela sua velocidade, que é a velocidade da luz, dividida pela sua freqüência, matematicamente e fisicamente falando, se não haja folha para calcular tudo isso, vai ficar assim: λ= c/ f. Tudo isso é para que vocês entendam um pouco mais sobre a física, mas vendo como uma outra linguagem e não como uma coisa desagradável, pois não é! E com isso vai entender um pouco mais essas notícias sobre neutrinos, bósons e mais notícias relacionadas á ciência. http://ciencia.hsw.uol.com.br/luz4.htm http://www.exatasonline.com.br/videos.html#!aula/24/


sábado, 24 de setembro de 2011

Neutrinos e o bósons de HIggs


Após um esclarecimento da professora Carla Gobel, o bóson de Higgs e os neutrinos são coisas diferentes, então após uma pesquisa mais requintada verifiquei que realmente são experimentos diferentes. Então vou tentar esclarecer um pouco essa questão de uma forma bem simples, pois é claro que a coisa é muito mais complexa, né!
Os bósons é o nome dado a qualquer partícula que represente uma força na natureza, a mais conhecida é o fóton, que produz a força eletromagnética. No caso do bóson de Higgs é uma partícula bóson que recebeu o nome do seu “descobridor” Peter Higgs, mas na realidade ele não descobriu nada, é uma proposta baseada em dados matemáticos, claro, para a existência de um campo primordial e a existência das demais partículas, por isso o apelido de “partícula de deus”. O LHC foi criado para estudar o inicio do Universo e como o bóson de Higgs seria, teoricamente, essa partícula fundamental, então parte-se do princípio de que foi uma das causas principais da construção do imenso colisor de Hádrons, mas, como na física o tempo nunca para, temos mais coisas pra descobrir, pois mais teorias vão surgindo.


http://comfuturobr.org/profile/AntonioFranciscoCruzArapiraca?xg_source=activity
Uma dessas teorias foram com relação aos neutrinos eles são uma partícula elementar que desde 1960 intrigam os cientistas, pois não possuem carga elétrica e são fantasmas, pois conseguem atravessar paredes, o mais difícil é enxergar os bichinhos. Apesar de eles serem a maioria no nosso Universo. E o mais curioso é que eles, do nada, se transformam, são mutantes. Em 1998 foi detectada a sua massa, e nem precisa entender muito de física pra saber que essa massa é muito pequena, pense em uma coisa pequena, pensou? Pois é um milhão de vezes menor. Mas agora uma das questões é como eles podem ser tão pequenos e não sumir? Como eles conseguem dar origem a outras formas? E como viajam mais rápido que a luz? Esse carinha aí é “O CARA” e consegue deste tamanhinho ser famoso e estar nas ultimas noticias em todos os jornais. Fala aí se ele não é bom!!! E ainda por cima corre mais rápido que a luz.

http://www.lbl.gov/Science-Articles/Archive/sabl/2006/Jan/04-TEV-pt2.html

E essa novela é relativa?


Na continuação da partícula, é claro que agora terão várias teorias, principalmente contrárias, esse povo adora contrariar. Mas brincadeiras a parte, a minha teoria, baseada em nada, pois não chego nem perto do conhecimento desses caras (mas um dia chego lá), mas voltando a minha “teoria” se nos buracos negros a velocidade é mais rápida que a luz, então tem partículas que viajam mais rápido, e pode ser que haja vários neutrinos dentro deles, afinal, não tem como saber, pelo menos por enquanto. Num email que recebi do Profº Alberto do site www.física.net ele me deu um esclarecimento a respeito da partícula e do LHC, ou melhor dois, “E não se espera encontrá-la, tão cedo. A probabilidade de encontrar é 1 em muitos trilhões. Mas o LHC não é só para o Higgs.
Além disso, quando se aponta num alvo, muitos outros são atingidos.- diz o professor se referindo à partícula, aqui ele fala dos experimentos que são realizados dentro dos aceleradores. E Marcelo Gleiser, um físico da mídia já conhecido, dá a sua opinião também a respeito dessa nova descoberta, ele diz “Aposto dez dólares que em duas semanas eles vão descobrir o erro", afirmou. Será? Vamos apostar então. Eu aposto que eles estão certos e que a partícula realmente viaja mais rápido que a luz. Mas eu sou uma mera mortal no meio dessas opiniões e desses cientistas, mas adoro me meter nessas coisas.
Mas fiquei contente em ver o nome de uma mulher no meio disso tudo (isso sempre me emociona!) , a professora CARLA GOBEL BURLAMAQUI DE MELLO hoje ela Participa ativamente como membro das colaborações internacionais FOCUS (Fermilab) e LHCb (CERN, Suíça), muito legal!!!


Mas a questão central: estão certos ou não? A teoria da relatividade está certa ou errada? Os livros de física vão ter que ser refeitos? Vão haver mais fórmulas? Aguardaremos o próximo capítulo...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Onde está tu, deus?

A nomeada “partícula de deus” que ninguém acha, está começando a entrar em dúvida. Foi por causa dela que foi construído o LHC, o colisor de partículas, por uma bagatela de 10 milhões de dólares, tudo bem que foram muito bem gastos, pelo menos em termos de avanços tecnológicos, mas os cientistas não conseguem achar a bendita até agora. Pela teoria, onde Petter Higgs pega o gancho das idéias de Phillip Anderson e lança a teoria de que essa partícula seria a responsável pelas demais, pelas já detectadas e tantas outras que ainda serão. Depois de incontáveis testes com partículas e mais contas, contas e muitas contas, perceberam que a possibilidade dessa partícula existir é de 5% de chance. Então, “deus”, pelo menos a partícula, está por um triz de não existir. Mas como a física é uma coisa muito imprevisível, pode ser que daqui a um tempo, um cientista prove por a + b que ela existe. Pelo menos é o que Alberto Santoro (será que é parente do Rodrigo Santoro?) do CERN diz:
A questão da exclusão carrega uma carga muito forte de pessimismo. Se o Higgs existe só a experiência vai dizer. Não basta uma teoria para determinar uma realidade, é preciso confirmar com a experiência. E se a experiência não encontra o que procura, paciência, o jeito é construir outra teoria. E talvez esta seja uma realidade mais excitante ainda http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=12238
Carla Göbel Burlamaqui de Mello, professora do Departamento de Física e do Centro Técnico Científico da PUC-Rio e integrante de um dos grupos de pesquisa instalados no acelerador do Cern, o LHCb, também concorda e dá sua opinião:
- Os processos que poderiam produzir o Higgs diretamente são muito raros. É como ganhar na Mega-Sena. Estamos jogando trilhões de vezes para ter chance de observar algum evento que indique sua presença - afirmou a cientista. - Além disso, o LHC não foi construído só para buscar pelo Higgs, estamos também procurando por uma física além do Modelo Padrão, como a subestrutura dos quarks e dimensões extras. Mas tudo que estamos encontrando até agora é compatível com o previsto Modelo Padrão e outros modelos teóricos alternativos estão sendo descartados, inclusive os que prevêem um Higgs de alta massa.
Bom, vale destacar o que é o modelo padrão da física de partículas que os físicos tanto falam. É a teoria que descreve as forças fundamentais da natureza, forte, fracas e eletromagnéticas e as partículas fundamentais que constituem toda a matéria. Foi como eu disse num artigo anterior, uma coisa pra se tornar um fato científico tem que ser provado matematicamente e experimentalmente, no caso do Bósons de Higgs, matematicamente já foi, inclusive tem-se até a massa e a energia dele, mas experimentalmente a coisa está ficando preta pro lado dele. Vamos aguardar mais novidades e leiam mais sobre o assunto, mas cuidado pra não “pirar”, porque é fascinante!!! Fonte principal: http://www.fisica.net/

Einstein já era?


Um monte de físicos em Genebra achou uma partícula que se move mais rápido que a velocidade da luz. Ainda bem que Einstein não está mais aqui pra ler isso, afinal ele falava que a velocidade da luz é uma constante e que nada viajaria mais rápido que ela, Einstein já era!!!!
Mas claro que não é bem assim, a física tem a grande vantagem de estar sempre progredindo, afinal uma teoria pode ser colocada em xeque, mas isso não quer dizer que foi superada, mas que foi reformulada, pois foi à partir dessa que se surge a outra, uma coisa leva a outra, não é?
Eles estão há três anos disparando 15 mil feixes de neutrinos e capturando nos enormes detectores. Os neutrinos chegaram mais rápido que a luz na corrida, claro que essa diferença é minúscula, mas é para nós, para os físicos é uma grande diferença. Se eles estiverem certos os cálculos vão ser refeitos.
E João Magueijo? Lembra dele? Ele pode estar certo. http://astropt.org/blog/category/cosmologia/joao-magueijo/


E tem mais...
Após um período de expansão, a ciência brasileira está mudando ao invés de quantidade agora temos a qualidade e com benefícios para a sociedade, para mais detalhes acessem http://www.fisica.net/ e http://www.estadao.com.br
Vamos nos preparar para as próximas notícias.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Que tal a física e a matemática falarem português?


A minha dificuldade maior é no cálculo integral e diferencial, pois quando lidamos com a matemática, digamos, clássica, as coisas, pelo menos pra mim, tem uma explicação, pois eu tenho necessidade de saber o porquê de tudo, principalmente no que se refere fórmulas, por isso escolhi a física.
Os matemáticos que me perdoem, mas não consigo achar uma lógica nas integrais e nas derivadas, não consigo ter uma explicação de porque estou derivando, integrando. Bom, mas vamos ao que interessa, lá estava eu procurando a definição da derivada quando me deparei com um texto do Profº Dr Paulo Ricardo da Silva Rosa do Departamento de Física – UFMS sobre algumas funções básicas da matemática e li no primeiro parágrafo: “Um problema comum ao tratarmos com sistemas físicos e colocados pela seguinte questão: qual e a taxa de variação no tempo do estado dinâmico de um sistema físico? Colocando em outros termos, poderíamos perguntar: qual a taxa de variação no tempo das propriedades do sistema, descritas por suas variáveis de estado? Devemos lembrar que entendemos por estado dinâmico de um sistema físico o conjunto de variáveis de estado que descrevem o sistema em certo instante de tempo.” Li, reli, reeli (essa palavra não existe) e não consegui entender nada, fui ao Google pra compreender termo por termo, variação, eu sei o que é, agora precisava saber o que seria estado dinâmico, fisicamente falando, apelei ao Bruno, também professor de física e biólogo, aí ele conseguiu me “apontar uma luzinha”, foi então que decidi fazer esse artigo. Larguei as variações de estado dinâmico pra lá e resolvi escrever esse artigo.
Lembrei dos meus alunos e do olhar deles quando estou explicando algo “do que ela ta falando?” e me senti na pele deles. Físico escreve pra físico, matemático escreve pra matemático, professor escreve pra professor e assim por diante. E resolvi o seguinte, vou escrever para pessoas que não estão habituadas com esse tipo de linguagem, então tenho que falar a linguagem deles. Tenho que reescrever a física e a matemática de uma maneira simples, mas sem abrir mão de fórmulas, pois a física anda junto com a matemática e a matemática nada mais é do que uma linguagem que prova do que estamos falando, a mesma coisa de traduzirmos um texto para o inglês ou espanhol e etc, é só uma linguagem. No caso do texto que eu coloquei lá em cima, não seria mais fácil ele colocar assim: Um problema que temos ao trabalharmos com a massa e a energia juntas de alguma coisa é como calcular o período de tempo que é muito pequeno, e o que acontece com elas. E, mesmo assim, não consegui entender direito o que ele quis dizer, por isso pode ser que não esteja muito certa a minha “tradução” e acho que nem o Google entendeu, pois até lá foi difícil uma definição fácil e clara. E é isso que farei daqui por diante, vou traduzir a física, ou pelo menos tentar. Nada melhor do que reescrever a física conhecendo um pouco dos nossos físicos e seus trabalhos.
O que resolvi falar hoje é um paranaense que teve uma importância muito grande na história científica, foi através dele que ficamos mundialmente conhecido e respeitado. Cesare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido como Cesar Lattes, foi o descobridor da partícula méson-pi explicando assim porque os prótons não explodem no núcleo, além disso, calculou a massa e a trajetória do nosso amigo méson-pi, entre outras grandes descobertas científicas no Japão. http://www.infoescola.com/biografias/cesar-lattes/ Mas vou ficar por aqui, apesar de ter muito mais coisa a dizer a respeito dele, então, vale a pena procurar e conhecer um pouco mais, afinal conhecimento e cultura só fazem bem e como diz o Profº Matheus Lobo no seu site http://www.exatasonline.com.br/ “A matemática estimula os neurônios” . Ah! Estou aceitando críticas e sugestões para tornar a matemática e a física com uma linguagem mais acessível, então vamos colaborar! cibelesidney@hotmail.com .

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O charme das partículas deve ser divulgados


No artigo anterior divulguei alguns nomes que copiei do blog do professor Alberto e tinha saído no jornal da Folha, tenho certeza que esqueci muita gente, apesar daquela enorme lista. Mas o meu objetivo com esse blog é justamente mostrar às pessoas que a física não é uma área tão “monstruosa” assim e que estamos carentes de pessoas para divulgação de tudo o que fazemos, afinal, tudo que se discute no mundo engloba na ciência. Se estamos tendo poluição, cabe ao cientista encontrar uma solução, se estamos com aquecimento global, cabe ao cientista descobrir e propor soluções. Claro que não é só ele, tem toda a população envolvida, mas sem divulgação como vamos ter conhecimento e fazermos um mundo melhor. O ensino da física sempre foi marginalizado. Mas eu acredito que assim como aprendemos a falar deveríamos aprender a interpretar símbolos físicos e matemáticos, pois eles fazem parte da nossa vida e do nosso cotidiano.
Numa de minhas andanças pela internet encontrei um site que fiquei fascinada, mas era um site da NASA http://www.particlezoo.net/index.html e não tinha no Brasil. As partículas elementares eram colocadas de uma forma muito simpática. E continuei a tentar encontrar algum site aqui no Brasil que também divulgasse as partículas elementares dessa forma, e por incrível que pareça,ENCONTREI. E melhor ainda, não é de um físico, é de uma física, uma mulher. Fiquei mais maravilhada ainda, afinal existem poucas mulheres nessa área, pois, existem profissões que ainda são vistas como “coisa de homem”.
Neste site http://cienciahoje.uol.com.br/resenhas/fisica-de-particulas-ganha-album-de-familia a professora Maria Cristina Batoni Abdalla coloca de uma maneira muito, digamos, charmosa e maravilhosa essas partículas, elas tem até família, "Família Elementar da Silva". Ela estão discriminadas no meio estudantil e esse livro veio para salvar suas reputações. Quando me refiro a átomos, prótons e nêutrons meus alunos já torcem o nariz, e quando falo de partículas elementares então!!! Coitadinhas, pois são importantes e muito legais e através do estudo e conhecimento conseguimos entender a real função e utilidades delas, aliás, como já disse em outro artigo, a gente não gosta daquilo que não sabe, quando a gente passa a entender um assunto ele passa a ficar legal e interessante e esse é o objetivo, não só desse blog, mas de todos os cientistas. Entrem nos sites e confiram. O nosso Brasil não está atrasado na área de ciência como tanta gente pensa, aliás, só o Brasil não dá valor aos nossos cientistas, pois lá fora estamos muito bem, obrigado!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Apresentando: Físicos no Brasil – Vocês conhecem algum?

http://www.google.com.br/imgres?q=fisica+e+o+brasil&um=1&hl=pt-

É uma pena que as pessoas não conheçam os grandes nomes de físicos brasileiros que existem, infelizmente o brasileiro tem o péssimo hábito de se importar com os estrangeiros, pois dão mais valor aos que “vem de fora ou aos que são de fora”. No site do Prof. Alberto Ricardo Präss ele cita os melhores físicos do Brasil, achei interessante e depois de uma citação de um outro professor de física Matheus Lobo no facebook e no twitter (os sites do professor Matheus Lobo estão na minha lista de Blogs) “É inaceitável o Brasil não ter Nobel”, resolvi divulgar isso. Realmente é inaceitável e mais ainda muitas pessoas não conhecerem o grandioso trabalho desses físicos.
Folha de São Paulo, em sua edição de 11 de Setembro de 1999 publicou uma relação dos físicos mais citados no Brasil. http://www.fisica.net/fisico/onde_estao_os_melhores_fisicos_do_brasil.php

Pesquisador Instituição
Amir Ordacgi Caldeira Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Constantino Tsallis (Guggenheim Fellow, 1982) CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Rogério Cezar de Cerqueira Leite Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
José Antonio Brum Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Raul José Donangelo Instituto de Física - UFRJ
Carlos Henrique de Brito Cruz Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Eduardo Luiz Damiani Bica Instituto de Física - UFRGS
Fernando Cerdeira (Guggenheim Fellow, 1983) Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Roberto Aureliano Salmeron École Polytechnique de Paris (França)
Carlos Augusto Bertulani (Guggenheim Fellow, 2000) Instituto de Física - UFRJ
Luiz Carlos Moura Miranda (Guggenheim Fellow, 1974) Centro de Ciências Exatas - UEM
Moni Behar Instituto de Física - UFRGS
Luiz Guimarães Ferreira Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Helion Vargas Centro de Ciência e Tecnologia - Uenf
Francisco Castilho Alcaraz Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia - Ufscar
José Ellis Ripper Filho Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Mahir Saleh Hussein
(Guggenheim Fellow, 1987) Instituto de Física - USP
Luiz Davidovich Instituto de Física - UFRJ
Eduardo Ernesto Castellano Instituto de Física - USP/São Carlos
Daniel Ugarte (Guggenheim Fellow, 2002) LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron)
Herch Moyses Nussenzveig Instituto de Física - UFRJ
Theodor August Johannes Maris Instituto de Física - UFRGS
Sérgio Machado Rezende (Guggenheim Fellow, 1975) Centro de Ciências Exatas e da Natureza - UFPE
Gerhard Jacob Instituto de Física - UFRGS
José Roberto Leite Instituto de Física - USP
Josif Frenkel Instituto de Física - USP
George Gershon Kleiman Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Aldo Felix Craievich LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron)
Roberto Luzzi (Guggenheim Fellow, 1976) Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Carlos Rettori Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Nicim Zagury (Guggenheim Fellow, 1973) Instituto de Física - UFRJ
Pierre Kauffmann Craae (Centro de Radioastronomia e Aplicações Espaciais)
Sadhan K. Adhikari (Guggenheim Fellow, 1996) Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Patricio Anibal Letelier Inst. de Mat., Est. e Ciência da Computação - Unicamp
Nei Fernandes de Oliveira Junior Instituto de Física - USP
Miriani Griselda Pastoriza Instituto de Física - UFRGS
Marcelo Gleiser Dartmouth College (Hanover, EUA)
Alaor Silvério Chaves Instituto de Ciências Exatas - UFMG
Thaisa Storchi-Bergmann Instituto de Física - UFRGS
Omar Teschke Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Cylon Eudoxio Tricot Gonçalves da Silva (Guggenheim Fellow, 1977) LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron)
Fernando Claudio Zawislak Instituto de Física - UFRGS
Oscar Hipolito Instituto de Física - USP/São Carlos
Luiz Felipe Alvahydo de Ulhoa Canto Instituto de Física - UFRJ
Aurea Rosas Vasconcellos Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Adalberto Fazzio Instituto de Física - USP
Angela V. Olinto Universidade de Chicago (EUA)
Jason Alfredo Carlson Gallas Instituto de Física - UFRGS
Navin Bhailal Bhai Patel Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Marcos Henrique Degani USF (Universidade São Francisco)
Hugo L. Fragnito Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Alvin Elliot Kiel Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Marco Aurelio Pinheiro Lima Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Miguel Alexandre Novak Instituto de Física - UFRJ
Olacio Dietzsch Instituto de Física - USP
José Roberto Rios Leite Centro de Ciências Exatas e da Natureza - UFPE
George Bemski CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Helio Tolentino LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron)
Celso Pinto de Melo Centro de Ciências Exatas e da Natureza - UFPE
Ricardo Josue Horowicz Instituto de Física - USP
Vanderlei Salvador Bagnato Instituto de Física - USP/São Carlos
Israel Jacob Rabin Baumvol Instituto de Física - UFRGS
Mucio Amado Continentino Instituto de Física - UFF
Dante Homero Mosca Junior Departamento de Física - UFPR
Cid Bartolomeu de Araujo Centro de Ciências Exatas e da Natureza - UFPE
Kyoko Furuya Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Luiz Eduardo Moreira Carvalho de Oliveira Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Belita Koiller (Guggenheim Fellow, 1981) Instituto de Física - UFRJ
Marilia Junqueira Caldas Instituto de Física - USP
Carlos Alfredo Arguello Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Affonso Augusto Guidão Gomes CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Frank Patrick Missell Instituto de Física - USP
Maria Carolina Nemes Instituto de Ciências Exatas - UFMG
Diana Josefina Rosa Guenzburger CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Sergio Mascarenhas de Oliveira (Guggenheim Fellow, 1960) Instituto de Física - USP/São Carlos
Jose Goldemberg Instituto de Física - USP
Alfredo Miguel Ozorio de Almeida CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Carlton Anthony Taft CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Dmitri Masimovich Gitman Instituto de Física - USP
Eduardo Chaves Montenegro Departamento de Física - PUCRJ
Silvio Roberto de Azevedo Salinas Instituto de Física - USP
Evaldo Mendonça Fleury Curado CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Francisco Cesar de Sa Barreto Instituto de Ciências Exatas - UFMG
Jose Antonio de Freitas Pacheco Instituto Astronômico e Geofísico - USP
Douglas Soares Galvão Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Horacio Oscar Girotti Instituto de Física - UFRGS
Artemio Scalabrin Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Bernardo Laks Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Nathan J. Berkovits Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Sylvio Ferraz Mello Instituto Astronômico e Geofísico - USP
Oscar J. P. Eboli Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Fernando Lazaro Freire Junior Departamento de Física - PUCRJ
Luiz Nunes de Oliveira Instituto de Física - USP/São Carlos
Mario Jose de Oliveira Instituto de Física - USP
Marcio Jose Martins Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia - Ufscar
Caio H. Lewenkopf Instituto de Física - UERJ
Roland Koberle Instituto de Física - USP/São Carlos
Takeshi Kodama Instituto de Física - UFRJ
Abraham Hirsz Zimerman Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Enzo Granato Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
Osvaldo Novais de Oliveira Junior Instituto de Física - USP/São Carlos
Paulo Eduardo Artaxo Netto Instituto de Física - USP
Carlos Alberto Luengo Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Eugenio Lerner Faculdades Integradas de São Paulo
Elisa Maria Baggio Saitovitch CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Cesare Mansueto Giulio Lattes Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Alejandro Szanto de Toledo Instituto de Física - USP
Carlos Castilla Becerra Instituto de Física - USP
Jayme Tiomno CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Antonio Martins Figueiredo Neto Instituto de Física - USP
Mauricio Domingues Coutinho Filho Centro de Ciências Exatas e da Natureza - UFPE
Antonio Sergio Teixeira Pires Instituto de Ciências Exatas - UFMG
João Barcelos Neto Instituto de Física - UFRJ
Nilton Oscar Santos Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
Frank Michael Forger Instituto de Matemática e Estatística - USP
Eudenilson Lins de Albuquerque Centro de Ciências Exatas - UFRN
Ivan Emilio Chambouleyron Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Sergio Moehlecke Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Richard Landers Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Carlos Lenz Cesar Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Mauro Melchiades Doria Instituto de Física - UFRJ
Shigueo Watanabe Instituto de Física - USP
Yvonne Primerano Mascarenhas Instituto de Física - USP
Elcio Abdalla Instituto de Física - USP
Jose Antonio Sanjurjo Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Sandra Graça Carnicero de Castro Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Antonio Fernando R. de Toledo Piza Instituto de Física - USP
Antonio Ferreira da Silva Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
Marcelo Otavio Caminha Gomes Instituto de Física - USP
Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho Instituto de Física - UFRJ
Gastão Krein Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Jose Fernando Perez Instituto de Física - USP
João Dias de Toledo Arruda Neto Instituto de Física - USP
Ramayana Gazzinelli Instituto de Ciências Exatas - UFMG
Antonio Rubens Britto de Castro Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Helio Teixeira Coelho Centro de Ciências Exatas e da Natureza - UFPE
Sylvio Roberto Accioli Canuto Instituto de Física - USP
Daniel Pereira Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Hervasio Guimarães de Carvalho CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Maria Jose Santos Pompeu Brasil Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Raimundo Rocha Dos Santos Instituto de Física - UFRJ
Alceu Gonçalves de Pinho Filho Instituto de Física - USP
Alex Antonelli Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Fernando de Souza Barros Instituto de Física - UFRJ
Luiz Marco Brescansin Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Fernando J. da Paixão Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Jose Roberto Iglesias Instituto de Física - UFRGS
Rosa Bernstein Scorzelli CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Valdir Casaca Aguilera-Navarro Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Marcio Alberto Pudenzi Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Ernest Wolfgang Hamburger Instituto de Física - USP
Stephenson Caticha-Ellis Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Volia Lemos Crivellenti Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Oscar Ferreira de Lima Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Sylvie Oliffson Kamphorst Instituto de Ciências Exatas - UFMG
Darci Motta de Souza Esquivel CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Sergio Ferraz Novaes Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Marcelo Knobel Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Hercílio Rodolfo Rechenberg Instituto de Física - USP
Mauro Sergio Dorsa Cattani Instituto de Física - USP
Paulo Murilo Castro de Oliveira Instituto de Física - UFF
Ivan Cunha Nascimento Instituto de Física - USP
Luiz Fernando Ziebell Instituto de Física - UFRGS
Eduardo Cantera Marino Instituto de Física - UFRJ
Maria Teresa Lamy Freund Instituto de Física - USP
Antonio Gomes Trigueiros Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Sergio L. A. de Queiroz Instituto de Física - UFRJ
Paulo Hiroshi Sakanaka Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Newton Bernardes Centro de Lógica, Epistemologia e Hist. da Ciência - Unicamp
Iris Concepcion Linares de Torriani Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Sergio Gama Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Renato Figueiredo Jardim Instituto de Física - USP
Walter Felipe Wreszinski Instituto de Física - USP
Gaston Eduards Barberis Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Maria Cristina Dos Santos Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Gil da Costa Marques Instituto de Física - USP
Marcelo Jose Rebouças CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Erasmo Madureira Ferreira (Guggenheim Fellow, 1974) Instituto de Física - UFRJ
Amos Troper CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Annette Gorenstein Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Guilermo Gerardo Cabrera Oyarzun Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Jose Alberto Giacometti Instituto de Física - USP/São Carlos
Eliermes Arraes Meneses Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Nelson de Jesus Parada Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Fernando Alvarez Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Manoel Roberto Robilotta Instituto de Física - USP
Arthur Kos Antunes Maciel CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Carlos Seihiti Orii Yokoi Instituto de Física - USP
Waldyr Alves Rodrigues Junior Inst. de Mat., Est. e Ciência da Computação - Unicamp
Paulo Sergio Soares Guimarães Instituto de Ciências Exatas - UFMG
Antonio Cleves Nunes Oliveira Instituto de Física - UnB
Valerio Kurak Instituto de Física - USP
Victor de Oliveira Rivelles Instituto de Física - USP
Luiz Carlos Sampaio Lima CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Mario Novello (Guggenheim Fellow, 1976) Lab. Cosmologia e Física Experimental Altas Energias CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Ricardo Schwartz Schor Instituto de Ciências Exatas - UFMG
Paulo Leal Ferreira Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Lucila Helena Deliesposte Cescato Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Roberto Leal Lobo e Silva Filho (Guggenheim Fellow, 1971) Umc - UMC
Antonio Vidella Barranco Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Lauro Tomio Instituto de Física Teórica - Unesp /São Paulo
Adilson José da Silva Instituto de Física - USP
Armando Paduan Filho Instituto de Física - USP
Henrique Saitovitch CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)
Marcus Aloizio M. de Aguiar Instituto de Física Gleb Wataghin - Unicamp
Horacio Carlos Panepucci Instituto de Física - USP/São Carlos
João Alziro Herz da Jornada Instituto de Física - UFRGS


A lista é grande né! Muitos desses nomes eu mesma não conhecia, mas aos poucos vou divulgando os trabalhos deles e de outros que não constam nesta lista. Vale à pena conhecer cada um, pelo menos um pouquinho e prestar atenção no Brasil afinal têm muita gente que faz um trabalho muito bom só que a mídia não divulga e não me refiro só a física. E aproveitando, vamos valorizar “nosso produto”.

domingo, 18 de setembro de 2011

Super Hiper Mega Buraco Negro


No primeiro ano do ensino médio, damos apenas alguns princípios de astronomia, do que discordo, (mas como não fui eu que fiz o currículo, fazer o que!!!), porque é sempre muito difícil fazer com que eles entendam essas proporções de distância no universo. É difícil até pra quem é físico; pelo menos para mim é, confesso.
Todo dia têm novas notícias, novas teorias, novas descobertas. E tudo no Universo é um fascínio, aliás, tudo na física é um fascínio. Mas a notícia que me chamou a atenção hoje foi a de um buraco negro super hiper mega massivo que li no blog do meu antigo professor http://cosmonovas.blogspot.com/2011/09/o-buraco-negro-mais-massivo-do-universo.html, mas como eu disse, todo dia tem novidades fascinantes e como disse Einstein “A mente que se expande a uma nova idéia, jamais retorna a seu estado original”, e ele tem razão, quanto mais sabemos, mais queremos saber e quanto mais descobrimos, mais queremos descobrir. Duvida? Então experimente. Mas voltando ao Buraco Negro...
Na Galáxia NGC 4486, popularmente conhecida como M87, está um Buraco Negro de uma dimensão estrondosa. Essa Galáxia é também enorme, tem aproximadamente 12 mil aglomerados de estrelas e está a uma distancia de 50 milhões de anos-luz (precisaríamos viajar 50 milhões de anos na velocidade da luz pra alcançarmos a Galáxia) e o que é mais impressionante é que ela pode ser vista a olho quase nu, ou seja, com a ajuda de um binóculo.

A região central do aglomerado de galáxias de Virgem. M87 é a galáxia no centro da imagem. A Via Láctea é um membro periférico deste aglomerado, cuja região central está a uma distância de 60 milhões de anos-luz de nós. A largura da imagem corresponde a aproximadamente 3 milhões de anos-luz.

Entre esses aglomerados de Galáxias tem uma delas, chamado Virgo, que possui um Buraco Negro super massivo, quando digo super, estou me referindo a super, mega, hiper imenso, de aproximadamente 6,6 bilhões de massas solares, ou seja, 6,6 bilhões de vezes maiores que o nosso Sol, já imaginou?
No centro da Via Láctea, a nossa Galáxia, existe um também, mas o nosso é um pouco mais modesto que isto, ele mede apenas quatro milhões de massas solares. O horizonte de eventos do Buraco Negro Hiper tem um diâmetro de 20 bilhões e engoliria “facinho” o nosso Sistema Solar, ainda bem que estamos bem longe! Com tudo isso e mais um pouco que estamos descobrindo e somente na área da astrofísica, imaginem aonde vamos parar, então o negócio é nos interarmos cada vez mais, senão não vai ser um buraco negro que vai engolir a gente, será a falta de informação e a ignorância.

sábado, 17 de setembro de 2011

Na Física tudo é possível...Até viajar no tempo?


Em busca da beleza eterna, mulheres gastam fortunas com plásticas, lipoaspiração e etc., mas tem uma maneira muito mais legal de conservamos nossas belezas, pelo menos em relação aos que estarão na Terra, poderão entrar em órbita. Para que o tempo passe mais devagar teria que viajar com uma velocidade próxima a da velocidade da luz (aprox. 300.000 quilômetros por segundo).
Um GPS, é um exemplo da Teoria da Relatividade de bolso, afinal, eles estão integrados com os satélites e, por isso, se locomovem em alta velocidade ao redor do planeta, esse Sistema chama-se Sistema Global de Posicionamento, como o tempo deles é diferente do nosso, eles ajustam antes de serem sincronizados. Acontece a mesma coisa com os astronautas ao redor da Terra, o tempo passa alguns milésimos de segundo mais lento. Legal, né!
Então podemos viajar para o futuro, pelo menos teoricamente (matematicamente) falando, mas aonde vamos ter dificuldade é em voltar para o passado, pois, em primeiro lugar, teríamos que ultrapassar a barreira da velocidade da luz, até então só chegamos perto dela, por isso, por enquanto, fisicamente é impossível. Mas caso tivéssemos tecnologia e engenharia que possibilitasse essa viagem, estaríamos diante de outro problema: paradoxos.
Paradoxos: confronto de idéias opostas e simultâneas. http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/7631/o-que-e-paradoxo
Um exemplo de paradoxo, pra quem já assistiu De volta para o futuro já sabe. Imagina se inventássemos uma máquina do tempo e fossemos para o passado, aí nos encontramos com nosso outro eu e impedíssemos, a nós mesmos, de construirmos a tal máquina, como voltaríamos ao passado se a máquina nunca existiu? Ou então, mais trágico ainda, se assassinarmos o nosso pai, como iríamos nascer? Esses são alguns paradoxos a serem resolvidos. Mas, como na física tudo é possível, já temos essas soluções, pelo menos na nossa imaginação.
A viagem ao passado não seria permitia, a não ser que apenas observássemos os acontecimentos, sem interferir e a segunda é a mais louca que é a teoria dos universos paralelos.
Segundo a física quântica, quando uma decisão precisa ser tomada, todas as possibilidades são criadas num universo paralelo ao nosso, vamos pensar como físicos quânticos?
Digamos que uma partícula esteja se locomovendo em direção a uma parede com dois buracos. Ao se aproximar, ela precisará passar por um dos buracos (esquerda ou direita), para prosseguir. Mas não importa por qual buraco ela esteja passando, pois ela já passou pelos dois ao mesmo tempo.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/8137-viajar-no-tempo-e-possivel-.htm#ixzz1YFfcaZE1
E ainda por cima, não conseguiríamos a ver passando pelos dois buracos, pois o nosso instrumento que faz a medição só vai estar em uma realidade. Assim, nesse caso, não teria problema se matássemos nosso pai ou impedisse de construir a máquina, pois estaríamos interferindo num universo paralelo. Mas também poderíamos estar interferindo no mundo todo, que é o chamado Efeito Borboleta, que inclusive também é o nome de um filme. Deparamos-nos com esse efeito e também com a famosa Teoria do Caos, criado por Edward Lourentz, em 1960. O simples bater de asas de uma borboleta no Brasil poderia provocar um tornado nos Estados Unidos, você pode estar pensando: Esses físicos são mais loucos do que eu pensava. Mas não são, pelo menos, não tanto. Entramos em contato com essa teoria todas as semanas. Como?
Na meteorologia. A gente sempre reclama que nunca acertam não é? É culpa da Teoria do Caos, essa desordem organizada. Então tomem cuidado com as decisões que tomam, pois todo o universo está ligado e você pode estar interferindo em alguma parte dele. E ainda nem falei sobre os buracos de minhocas, mas vamos deixar para um próximo artigo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nem Jesus aguentaria ser professor

Eu sei que não tem nada a ver com física, meu amigo Ivo e colega de profissão, sofredor, me enviou essa mensagem, mas aproveitando o filme que citei no artigo anterior e a família de Jesus vou ter que postar, pois nós, professores, rimos muito...


O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:

- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?

Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!

E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."

Uma visita no CERN - (Large Hadron Collider), maior acelerador de partículas do mundo


Pra quem nunca ouviu falar, o CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) recebeu na edição de 2011, que foi realizada de 4 a 9 de setembro receberam 40 professores portugueses, 10 africanos e asiáticos e 20 brasileiros, desses 20 brasileiros 13 são da rede estadual, 4 da federal e 3 das escolas particulares, quem financiou o evento foi o CAPES (Coordenação de pessoal de ensino do nível superior) http://www.capes.gov.br/ e contou também com o apoio do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O CERN fica localizado na fronteira entre a Suíça e a França.
A visita não se limitou só na física, visitaram a cidade de Genebra (imaginem, que delícia!). O objetivo principal do CERN é recriar as condições da criação do Universo nos instantes iniciais. http://www.sbfisica.org.br/v1/index.php?option=com_content&view=article&id=123&Itemid=263#ensino_de_fisica
Num filme que eu assisti há pouco tempo O Código Da Vinci ele cita o CERN, além de ser um filme muito bom, claro que os livros são bem melhores, sempre são, mas quem não gostar de ler é um filme que eu recomendo.
O filme conta com a interpretação de Tom Hanks, que eu considero um ator espetacular, e conta uma trama sobre a família de Jesus, foi muito criticado pela igreja católica, só temos que ter conhecimento suficiente pra interpretar a trama e discernir o que é ficção, pois o filme é muito bem elaborado e envolvente. Outro livro do mesmo ator Dan Brown que foi adaptado para filme também foi o Anjos e Demônios e em minha opinião é o melhor livro dessa série, pois são três histórias ligadas Anjos e Demônios, Código Da Vinci e Fortaleza Digital, mas vale a pena ler os três, pois são fantásticos.
Assim como o filme, que eu citei numa edição anterior, DEJAVU eles tem muita ação e muita física e são muito interessantes, mas assistam, pesquisem sobre o assunto e assistem novamente, pois irão adorar!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lanterna Verde- SUPER HERÓI QUE DESAFIA AS LEIS DA FÍSICA


Adoro super heróis, mas achei esse no site das minha irmãs, Loja da Mel e fiquei apaixonada. O lanterna verde é um super herói que desafia todas as leis da física: ele possui um anel que foi considerado a arma mais poderosa da galáxia, criando objetos plasmados complexos de acordo com a mente de seu portador, limitado apenas por duas coisas: a força de vontade do lanterna verde e a cor amarela, onde o anel não surte efeito algum, ainda bem que hoje em dia apenas os anéis dos recrutas tem isso. E tem mais coisa que pesquisei num site suuuuupppeeeerrr popular e que meus alunos adoram... wikipédia.

Cada Lanterna Verde detém um anel de poder que pode gerar uma variedade de efeitos, sustentando-se apenas pela imaginação do portador do anel e pela sua força de vontade. Quanto maior a força de vontade do usuário, mais eficaz é o anel.

Constrói de energia verde-sólido, que pode variar de microscópico a enorme no tamanho e / ou complexidade e são limitados pela imaginação do portador do anel. Isso pode ser usado para atacar, defender, ou para agarrar metas (Pré-Crise*, os anéis geram habilidades telecinéticas sem construções, se necessário).

Possui também uma geração de campo de força, uma aura de proteção (limitada pela vontade do usuário) usada para proteger o usuário contra os rigores do vácuo do espaço. Isso proporciona uma atmosfera respirável para o usuário também. Contrariamente foi originado dos mais velhos, um anel de um Lanterna Verde, atualmente, não protege automaticamente seu portador do mal, mas deve, se quiser fazê-lo anteriormente, um portador inconsciente geraria um campo de força que o protegeria automaticamente.

Geração de tampões mentais para bloquear a comunicação telepática e de manipulação.
Localização de objetos invisíveis.
As luzes e os feixes de intensidade e cores diferentes, como plasma destrutivo e inofensivas luzes multicoloridas.

Capacidades de movimento:
Voo, incluindo voo a velocidades além da velocidade da luz, embora isso crie um gasto enorme de energia.
Transporte relativamente instantâneo entre as distâncias de galáxias e outros planetas através de buracos gerados pelo anel.

Teletransporte (uma habilidade que não tem sido usado em algum tempo e podem estar fora da capacidade dos modernos Lanternas Verdes)
*Pré-Crise, os anéis permitiam viajar mais rápido que a velocidade da luz.

Viagem no tempo, apesar de vários anéis de poder serem necessárias para concluir isso.

Os anéis podem agir como computadores semi-consciente e acessar informações através de sua conexão com o Livro de Oa, os anéis têm capacidade de resolver problemas, mas eles não podem tomar decisões ou agir por conta própria, e deve ser dada diretamente pelo portador:
Tradução de quase todas as línguas (originalmente, este foi realizado utilizando a força de vontade, mas isso mudou na era moderna a ser uma função dos anéis de si).
A comunicação entre Lanternas Verdes, independentemente da distância que os separa.

Recursos de diagnóstico, permitindo que o usuário vêja raio X, as doenças e possa diagnosticar e identificar os materiais.
Poderes mentais de várias etapas:
Telepatia.
Hipnose, inclusive projeção de pensamentos do alvo em mapas construídos.
Criação e emissão de certos tipos de radiação, incluindo comprimentos de onda simuladas, como kryptonita.
Colocar os seres humanos em um estado de animação suspensa e puxá-los de fora.

Mudar o estado alvo da matéria e do portador:
Permitir os objetivos do portador, através de transcender os objetos sólidos.
Prestação ao portador de metas de se tornar invisível.

Cura acelerada de feridas, proteção e tratamento de vírus e ataques biológicos e certos procedimentos cirúrgicos, incluindo a colagem de vários membros e dígitos. Mais avançados procedimentos médicos pode ser feitos manualmente e são limitados pelo conhecimento do portador da medicina.

*Pré-Crise, um portador pode instantaneamente revigorar os membros que não tinham sido utilizados em anos, assim que alguém prostrado durante anos a andar como se seus músculos não estavam atrofiados.
Virtuais que mudam de forma, gerando uma forte luz holográfica disfarçar ao redor do portador do anel.

*Pré-Crise, um anel pode alterar o tamanho molecular do ser (incluindo a redução a um nível atômico), estágio evolutivo (como virar um alvo humano em um macaco), ou falsear a determinadas áreas específicas do corpo (retardando o Flash para baixo fazendo sua parte superior do tronco muito grande para ele correr).

*Pré-Crise, um portador pode animar a matéria sem vida e fazer o alvo é fazer o que quisesse.

E tem mais coisa, fala que esse super não é SUPER!!!!!!!! E desafia TODAS  as leis da física, não é mesmo?

Vamos ter vizinhos?


Numa notícia divulgada hoje no jornal Folha de São Paulo a descoberta de um planeta, ou melhor, exoplaneta que é um candidato fortíssimo para a possibilidade de haver vida e uma vida como a nossa. Já pensou?
Tem possibilidade de haver água, pois a sua temperatura é de 25°C e está aqui pertinho de nós, a 35 anos-luz e o nosso novo vizinho foi batizado com o singelo nome de HD85512b. Ele é uma super-Terra, como os astrônomos chamam, pois tem uma massa entre uma a dez vezes a massa da Terra e oi descoberto pelo ESO (Observatório Europeu do Sul). Ele está numa zona habitável, ou seja, com uma distância suficiente boa do seu Sol (estrela) para que haja condições de água e também vida, afinal sua temperatura é de 25°C, o que também é uma temperatura agradável. O físico responsável pela divulgação das notícias do ESO é o Gustavo Rojas, da Universidade federal de São Carlos e ele também esclarece que para sabermos se se há água no estado líquido, eles terão que observar o brilho e o tamanho da sua estrela. A estrela que o nosso amigo HD85512b é menor e menos brilhante que o Sol, então o planeta tem que estar mis próximo dela e de acordo com as observações ele está, mas para sabermos se realmente há vida ainda falta descobrir como é a sua atmosfera e a sua composição, só assim saberemos se temos vizinhos ou não.
O espectrógrafo Harps, um aparelho que mede sua ação gravitacional sobre sua estrela é o nosso detetive de planetas, ou melhor, exoplanetas e isso não são magia, é tecnologia.
Vou esclarecer como funciona o método, ele detecta a ação da variação luminosa de um planeta ao redor da sua estrela, por exemplo, se ligarmos uma lanterna e passarmos algum objeto pequeno na frente dessa luz da lanterna haverá uma alteração na luz que está sendo refletida pela lanterna, esse método, conhecido como método de trânsito, corresponde a apenas 15%, afinal a sua órbita tem que estar alinhada com o nosso campo de visão, independente da sua distancia, esse método está sendo aperfeiçoado e logo estaremos com uma porcentagem maior. Eles já encontraram 1235 exoplanetas utilizando esse método.

domingo, 11 de setembro de 2011

Drogas pra que? Estude física


Na física, ou melhor, na teoria da relatividade especial de Einstein, se uma massa se movimentar na velocidade da luz seria possível voltar ao passado ou ir para o futuro, afinal ele é curvo. A velocidade da luz é sempre a mesma pra qualquer observador, isso se você estiver numa velocidade constante (que não varia) e em linha reta (uniformemente), esse conceito é importante, uniforme significa numa velocidade fixa e na mesma direção. Enquanto estávamos no mundo “normal” as coisas aconteciam exatamente como na teoria de Einstein era previsível e onde tudo é relativo.
Apesar da viagem no tempo ser uma coisa impossível, pelo menos por enquanto, todo mundo adora explorar essa possibilidade. A idéia do espaço tempo curvo deixa uma possibilidade de que podemos curvá-lo tanto a ponto de passarmos para o futuro e isso acelerando com a velocidade da luz. Só que quando nos referimos a espaço tempo curvo estamos falando de um geometria não-euclidiana, pois a euclidiana é a que utilizamos na escola, onde a soma dos ângulos internos é 180°. Numa geometria não-euclidiana a soma desses ângulos podem ser mais ou menos que 180°.O espaço não é uma “coisa” que podemos dobrar, como acontece na imaginação dos filmes de ficção. O que aconteceu foi o seguinte, os textos que foram escritos sobre a geometria não euclidiana foram escritos em alemão, então quando foram traduzidos não conseguiram encontrar uma palavra que correspondesse ao termo em alemão, então foi usado o termo curvo. A Terra, por exemplo, é feita numa geometria não euclidiana, querem ver....



Os dois ângulos embaixo são 90°, mas o de cima não, não é? Então essa soma não tem como dá 180°. E é isso o que acontece com o espaço tempo, por isso é curvo. Mas há uma possibilidade do universo ser curvo também, não acha? Então, de acordo com a nossa geometria há uma possibilidade de irmos para lugares que nem imaginaríamos, como o passado ou o futuro e a relatividade nos diz que efeitos gravitacionais podem fazer com que o tempo seja visto com uma perspectiva diferente, através de efeitos relativísticos. Mas os efeitos relativísticos, como falamos no artigo anterior, que seria quando a matéria vira energia só pode ser visto por físicos em laboratórios, pois conseguem fazer partículas alcançarem a velocidade próxima da luz e os efeitos foram muito pequenos, mesmo utilizando aparelhos de medidas muitos precisos. Ou seja, tão cedo não poderemos viajar nem para o passado e nem futuro.
Mas, (na física sempre contamos com um “mas”) Carl Sagan, quando estava escrevendo seu romance Contact, aguçou a imaginação do físico Kip Thorne e sugeriu que ele fizesse um modelo de uma máquina do tempo, ele adorou a idéia e se juntou com mais dois físicos, Michael Morris e Ulvi Yurtsever, seus alunos de doutorado, para que começassem a investigar um objeto que, supostamente, se encontra no espaço chamado Buracos de Minhocas.
Esses Buracos de minhocas seriam “pontes” entre distâncias muito, muito grandes, e qualquer um que viajasse neles estariam a distâncias com milhões ou bilhões de anos-luz ( 1 ano-luz seria como se viajasse durante um ano na velocidade da luz, que é aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo), ou seja, você não demoraria muito tempo, afinal esses buracos teriam uma velocidade superior a da luz. Ainda não conseguimos “ver” nenhum buraco de minhocas eles estão, pelo menos por enquanto, somente na série de televisão, como o Star Trek, felizmente. Você pode até discordar de mim neste momento, mas no próximo artigo vou explicar porque eu e os outros físicos preferem que a viagem no tempo seja impossível.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Espaço-Tempo e Relatividade onde tudo é relativo relativamente


Hoje, quando fui dar aula pro terceiro ano resolvi passar um filme que já havia assistido um milhão de vezes e tinha no meu computador: Dejavu. Pra quem não sabe, Dejavu quer dizer misteriosa sensação de estar diante de algo que já foi vivido (http://port.pravda.ru/science/15-01-2007/14943-dejavu-0/). Esse filme é fantástico, mas pra que não tem um conhecimento de física ele se complica um pouco, alguns alunos já tinham assistido, mas não tinham entendido, então fui orientando eles no decorrer do filme e o resultado foi que eles gostaram muito. È muito bom entendermos as coisas e só adquirimos conhecimento com curiosidade.Pra começarmos a entender um novo mundo temos que começar por conceitos básicos fundamentais na relação Universos.
Depois de termos falado do nosso amigo tempo, vamos falar da matéria Então se você ocupa lugar no espaço é uma matéria, pelo menos é o conceito que entendemos e aprendemos na escola, aprendemos também que podemos empurrar ou puxar a matéria, ou seja, aplicar uma força e que ela é composta por zilhões (?????) de átomos, aprendemos também que o átomo é formado pelos prótons, que apesar de serem pesadas possuem carga positiva, os nêutrons que não possuem carga, mas são pesados também e os dois estão situados no centro do núcleo, mas ao redor dele estão orbitando os elétrons, que possuem carga negativa mas são partículas leves. Essas partículas definem muitas coisas e um exemplo disso é que o número de prótons determina o lugar do elemento na tabela periódica e também sua função no universo, mas não vou me estender muito se não vai demorar pra eu chegar onde quero, mas seria legal você pesquisar mais a respeito dos átomos, radiação nuclear e muito mais, já que esse assunto é bem abrangente. Depois disso tem o movimento que nós já conhecemos bem. Eu me movimento, você se movimenta, nós nos movimentamos.
A massa é definida pela quantidade de prótons, elétrons e nêutrons que um corpo possui, ou seja, a quantidade de partículas subatômicas de um objeto, por exemplo, estou comendo brigadeiro neste momento, o que vai acontecer? A minha massa vai aumentar não o meu peso, eu só pesaria menos se eu fosse pra Lua, pois lá a gravidade é menor. Assim, a minha massa será a mesma em qualquer lugar do Universo ( Que pena, vou continuar gorda) mas o meu peso vai ser diferente, pois depende da gravidade (Não vou ser mais magra na Lua) então: P=m.g , peso é igual a massa multiplicada pela gravidade.
Mas como não podia deixar de ser, na física, as coisas sempre são mais complexas, então existe uma massa que é chamada de massa relativística e vou tentar explicar: se estiver se movendo a sua massa não vai mudar, mas alguém que estiver te observando se movimentar vai ver aumento de massa, é a energia, aliás hoje não utilizamos mais o conceito de massa, mas sim energia, ou seja, para um físico eu não sou gorda, tenho energia (Olha que romântico).
Energia é a medida da capacidade de um corpo de realizar trabalho, em outras palavras, é a força que fazemos pra empurrar ou puxar alguma coisa e foi determinado que a energia nunca pudesse ser criada e nem destruída, mas ela pode ser modificada. E logo em seguida vem à luz, que é um assunto mais extenso, então vou tentando esclarecer conforme os assuntos vão surgindo. Depois de tudo isso, precisamos entender um conceito que a física quântica adora!
ESPAÇO TEMPO e Einstein estabeleceu que ele é curvo, existe uma curvatura no espaço-tempo. Ele estabeleceu referenciais, afinal tudo é relativo, e se tudo é relativo, é relativo à que? Se sua amiga está dentro do ônibus e acena pra você, ela te vê parado em relação a ela que se movimenta, mas em relação a Terra você não está parado e nem você e nem sua amiga, vocês só estarão com velocidades diferentes, aqui na Terra você pode ficar parado em relação a alguma coisa, no caso a sua amiga que se movimenta com o ônibus, mas no Universo isso não existe, pois nada está parado em relação a nada, Deu pra entender? No Universo tudo se movimenta você não conseguiria ficar parado num ponto de ônibus, ficaria, no máximo flutuando, como já deve ter visto em imagens de astronautas nos filmes. Então na relatividade especial a base dela é a relatividade, que tentaremos entender melhor no próximo artigo...UFA!!!
Ainda tem muita coisa pra entendermos, mas vamos com muita calma, pois assim temos tempo de entendermos alguns conceitos que é muito difícil para digerir, e uma dela é a física quântica. Tão assustadora quanto fantástica!


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