FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

domingo, 10 de abril de 2016

União e Boicote ao SARESP



Depois da declaração do secretário da educação, percebemos muito bem a intenção do estado com a educação: Privatizá-la. E a estratégia é deteriorar cada vez mais o ensino público para que isso aconteça o mais rápido possível, como pode ler aqui.
Sabemos todas as mazelas que nós professores temos passado durante todos esses anos de governo tucano, este ano eles conseguiram superar todas as maldades com os professores e com a educação do estado de SP. Os professores vêm há anos tentando reivindicar condições mais dignas, porém sem sucesso, foram greves e mais greves, onde além de várias derrotas ou pequeninas conquistas, foi desunindo a classe mais e mais, sendo que já se encontra dividida em várias categorias, propositalmente, para desunir a classe.
Com tudo isso, penso que está na hora de uma vingança e, como diz o velho ditado, “vingança é um prato que se come frio” devemos nos unir aos estudantes, visto que foram os únicos que derrotaram esse governador tirano e sua (des) reorganização e boicotarmos o SARESP com seus índices obscuros, mesmo porque o estado nunca esteve preocupado com o aprendizado dos alunos e muito menos com professores.
A hora é de unir todos os sindicatos e movimentos estudantis, grêmios, alunos e comunidades e assim fazer com que nenhum aluno, do estado todo, compareça às provas nos dias de SARESP, mostrar a esse governador que se ele não tem dinheiro (na verdade não está disposto a dar dinheiro) para a educação, então também não terão os índices para serem mostrados dignamente, com o IDESP e, principalmente, o PISA. E a qualidade?

Mesmo que os gestores de sua escola tentem convencê-lo a fazer a prova, pense que na verdade nós não temos benefício nenhum em relação à elas, pois os índices são obscuros e os gabaritos não são divulgados, como pode ler aqui.

Galera! A hora é agora! Essa juventude precisa mostrar para o que veio e que numa democracia a vontade do povo deve prevalecer. 

sábado, 9 de abril de 2016

Trecho extraído do site:

por André Forastieri
"Para quem sonha ser presidente, Geraldo Alckmin podia caprichar mais quando se trata de Educação. Afinal, o maior chavão da política brasileira é dizer que "educação é a solução". O governador de São Paulo tem desde sempre péssima relação com o professorado, do primário à universidade. Com os alunos nem se fala. Mas tudo que é ruim sempre pode piorar. É o que aconteceu agora.
Ano passado Alckmin cometeu uma barbeiragem daquelas ao tentar impôr uma reorganização das escolas paulistas sem ouvir professores nem alunos, que peitaram o governo e barraram a mudança. Ficou tão feio que o secretário da educação caiu. Foi substituído pelo desembargador José Renato Nalini. Ele tem uma característica muito interessante para um secretário da educação: acha que a educação pública não é dever público. Para ser coerente, deveria pedir demissão imediata do cargo.
Nalini escreveu e publicou no site da Secretaria de Educação um texto surreal. Demonstra absoluta, chocante desconexão com o mundo da educação, e aliás com o mundo em geral. Publico na íntegra abaixo.
Mas antes pinço um trechinho:
"Muito ajuda o Estado que não atrapalha. Que permite o desenvolvimento pleno da iniciativa privada. Apenas controlando excessos, garantindo igualdade de oportunidades e só respondendo por missões elementares e básicas. Segurança e Justiça, como emblemáticas. Tudo o mais, deveria ser providenciado pelos particulares."
Inclusive educação, claro. Que autoridade moral tem Nalini para comandar a educação pública no estado mais rico do país, depois dessa?
Para completar, uma boa sobre Nalini. Um ano atrás, antes de ser secretário, ele deu uma entrevista para o Jornal da Cultura em que defendia que o auxílio-moradia para juízes.
Nalini, então presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, declarou:
“Hoje, aparentemente o juiz brasileiro ganha bem, mas ele tem 27% de desconto de Imposto de Renda, ele tem que pagar plano de saúde, ele tem que comprar terno, não dá para ir toda hora a Miami comprar terno, que cada dia da semana ele tem que usar um terno diferente, ele tem que usar uma camisa razoável, um sapato decente, ele tem que ter um carro.
Espera-se que a Justiça, que personifica uma expressão da soberania, tem que estar apresentável. E há muito tempo não há o reajuste do subsídio. Então o auxílio-moradia foi um disfarce para aumentar um pouquinho. E até para fazer com que o juiz fique um pouquinho mais animado, não tenha tanta depressão, tanta síndrome de pânico, tanto AVC etc
Então a população tem que entender isso. No momento que a população perceber o quanto o juiz trabalha, eles vão ver que não é a remuneração do juiz que vai fazer falta. Se a Justiça funcionar, vale a pena pagar bem o juiz.”
Nalini é a favor de um Estado mínimo para os outros - inclusive as crianças e jovens paulistas, pelos quais deveria zelar como secretário de Educação. Mas por outro lado quer um estado generoso para o judiciário. Ele diz que o Estado "já não sabe como honrar suas ambiciosas promessas de tornar todos ricos e felizes". Mas defende que o Estado garanta a fortuna e felicidade dele mesmo e seus colegas.
Que Naldini seja desembargador, e tenha sido presidente do tribunal de justiça, já é preocupante. Que Alckmin faça dele seu secretário sugere que o governador não está nem aí com os milhões de estudantes de São Paulo. Governador, troca de novo de secretário, por favor. Manter Naldini é falta de educação com a gente."

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Não à privatização da educação





José Renato Nalini, secretário da Educação do Estado de São Paulo, em carta à Secretaria de Educação, defende descaradamente a privatização do ensino. Pessoas que defendem esse tipo de posicionamento desconhecem a realidade de nossos educandos e da sociedade. 


Como o ensino pode ser privado se o estado que deveria fornecer o mínimo para que uma sociedade se desenvolva dignamente não o faz? É ridículo falar em protestos se não cumprem nem a sua parte e o que querem é jogar a responsabilidade (que falharam) nas empresas privadas para que explorem ainda mais uma sociedade sofrida e carente. Leia a carta na íntegra: http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/a-sociedade-orfa

Sabemos todas as mazelas que temos passado durante todos esses anos de governo tucano, este ano eles conseguiram superar todas as maldades com os professores e com a educação do estado de SP. Os professores vêm há anos tentando reivindicar condições mais dignas, porém sem sucesso, foram greves e mais greves, onde além de várias derrotas ou pequeninas conquistas, foi desunindo a classe mais e mais, sendo que já se encontra dividida em várias categorias, propositalmente, para desunir a classe.
Com tudo isso, penso que está na hora de uma vingança e, como diz o velho ditado, “vingança é um prato que se come frio” devemos nos unir aos estudantes, visto que foram os únicos que derrotaram esse governador tirano e sua (des) reorganização e boicotarmos o SARESP com seus índices obscuros, mesmo porque o estado nunca esteve preocupado com o aprendizado dos alunos e muito menos com professores.
A hora é de unir todos os sindicatos e movimentos estudantis, grêmios, alunos e comunidades e assim fazer com que nenhum aluno, do estado todo, compareça às provas nos dias de SARESP, mostrar a esse governador que se ele não tem dinheiro (na verdade não está disposto a dar dinheiro) para a educação, então também não terão os índices para serem mostrados dignamente, com o IDESP e, principalmente, o PISA.
Galera! A hora é agora! Essa juventude precisa mostrar para o que veio e que numa democracia a vontade do povo deve prevalecer. 

domingo, 3 de abril de 2016

Ciência, sua linda!

Meu pai, Isaias Edson Sidney, que contém vários blogs interessantes, mas não na área de ciência porque a praia dele é outra, me mandou esse email, que é um texto de um blog que achei muito interessante e estou reproduzindo uma parte do texto aqui, no final estará disponível o link para acessar o texto em sua íntegra.




"“Isso é porque tenho Marte em Gêmeos, aí já viu, né” é o tipo de comentário que escuto com alguma frequência. Geralmente seguido da minha melhor cara de “não faço ideia do que você está falando, mas algo no tom do seu comentário sugere que é o tipo de coisa básica que eu deveria saber, mas como faltei a essa aula, vou apenas balançar a cabeça e concordar”.

Acho espantoso tanta gente saber com tanta certeza onde fica Marte no mapa astral. Eu não sei dizer com a mesma certeza onde fica Marte no céu. Um dia, afastada da cidade, olhei para cima e vi um ponto luminoso destacado na noite estrelada. Seria Marte? Ou Júpiter?

Um ponto longínquo, borrado e indefinido. Talvez seja assim que muita gente enxergue a ciência. Distante como os planetas. Inacessível. Não é para nós. É coisa de cientista, alguns dizem. É de gente de “exatas”, outros afirmam. Não é para todo mundo.

Mas como isso aconteceu? Tivemos contato com ciência na escola. Estamos cercados de coisas criadas pela ciência, ou ainda de um mundo que as ciências – nas mais diversas áreas – nos ajudam a entender.

Mesmo assim, não é um assunto tão comum ou que desperte tanto interesse quanto astrologia, por exemplo. Todo jornal tem uma seção de horóscopo, mas pouco ou nenhum espaço para falar de astronomia. Por quê?

Olhando assim parece até coisa de alienígena, que não faz parte do nosso cotidiano, que não nos pertence. Mesmo tendo sido apresentados à ciência, viramos a cara, como uma velha conhecida que temos vergonha de cumprimentar na rua quando esbarramos com ela anos depois.

Por que é tão fácil acreditar em tudo, mas tão difícil dar crédito ao conhecimento produzido através da ciência? De onde vem essa rejeição? O que explica essa falta de interesse?

O que é aquele ponto brilhando na noite escura?"

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