FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Considerações sobre a eleição e a educação




Este ano ficou marcado na história do País, nessas eleições fiquei estarrecida diante de comentários de alunos, completamente despolitizados, tomando partido de coisas que desconhecem totalmente. Meu voto e minhas campanhas sempre foram a favor da educação, não votei em um partido, mas em uma continuidade de um progresso, principalmente na área. Lembro-me das manifestações do ano anterior e o que mais me marcou foi a falta de foco. A meu ver, foram feitas por uma oposição que só queria uma coisa, usar a população para tirar um governo e fiquei muito triste por isso, pois mais uma vez a população foi manipulada a favor de interesses políticos que passavam bem longe dos interesses populares. Todos estavam lá por interesses diversos, mas não interesses comuns, como deveria ser uma verdadeira manifestação.


Essa polêmica toda trouxe não só a vitória de um presidente, mas trouxe esperança por uma política melhor, para que os alunos se conscientizem mais da importância do entendimento político. Muitos nem sabem o porquê de gostarem ou não desse ou daquele candidato, desconhecem as verdadeiras responsabilidades de cada governo (federal, estadual e municipal), culpando, assim, as pessoas erradas e, pior ainda, fazendo campanhas pelas pessoas erradas, tanto positivas quanto negativas. Precisamos de educação pública de qualidade, mas muito mais que isso, a conscientização e participação política de nossos jovens são imprescindíveis e não me refiro à classe média, mas à classe mais carente, alunos de escolas públicas, pois são eles que influenciarão as políticas futuras.



 Essas eleições mostraram isso nitidamente, pois o Brasil foi dividido em regiões e a xenofobia e as desavenças sociais nas páginas sociais mostraram o quanto o Brasil ainda precisa evoluir.  E o pior é que esse preconceito ficou evidente nas classes que se diziam mais bem educadas. Precisamos de pessoas conscientes, de adultos conscientes e sem preconceitos. Precisamos de brasileiros que lutem por algo em comum, uma união de todos pelo bem de todos e todo o resto será a consequência, um país melhor e mais politizado.



terça-feira, 7 de outubro de 2014

Um adentro sobre as eleições...cuidado ao ler!



Estamos numa época bem complicada e precisamos refletir muita no que lemos, principalmente quando são coisas referentes a grande mídia...

"Votar contra o PT não é votar contra a corrupção.
Se olharmos o número de candidaturas barradas pela Lei da Ficha Limpa em 2012 e agora encontramos o seguinte: 2,4% (de um total de 2.653) das candidaturas do PSDB foram barradas contra 1,2% (de um total de 3.096) das candidaturas do PT. Em números absolutos o PSDB só perde para o PMDB na colocação geral do número de candidatos com ficha suja, proporcionalmente é bem provável que fique no primeiro lugar.
Se há essa impressão de que o PT está mais vinculado com a corrupção do que o PSDB (ou qualquer outro partido), que hipótese melhor explica isso? Se não fosse mera impressão, mas fato, o PT não teria mais candidaturas com ficha suja? Por que a hipótese de que o PT é corrupto seria objetivamente melhor do que a hipótese de que há setores interessados em fazer o PT parecer pior do que é? Ou que a hipótese de que você (que é anti-PT) está apenas fazendo raciocínios tendenciosos, passionais, alimentados por alguma frustração vaga (ou não), por exemplo? O antipetismo pode ser compreensível, mas o mero ímpeto contra a corrupção não torna ele justificado. Ele esbarra nos fatos e se esfarela.
Além disso, a preocupação excessiva com a corrupção distorce o pensamento político. Achar que devemos guiar nossas decisões considerando somente “é corrupto” contra “não é corrupto” é como achar que devemos guiar nossas decisões sobre uma dieta adequada considerando somente “engorda” contra “não engorda”. O importante é ter primeiro uma noção clara do que seria a política desejável (ou a dieta adequada). Se os fins estão errados não vai adiantar discutir a qualidade dos meios. O antipetismo pode não só fazer ver corrupção onde não há como pode fazer pensar que a corrupção (ou a falta dela) é tudo que há para se ver. Portanto, não bastaria pensar que votar contra o PT é votar contra a corrupção, também seria preciso ter bons argumentos para votar contra as políticas que ainda norteiam o PT (o que não é tão fácil quando um ganhador do Nobel de Economia, Paul Krugman, diz que o Brasil está indo muito bem, por exemplo). Assim, é bem provável que o voto antipetista mais honesto seja o voto em branco, qualquer coisa diferente disso vai exigir razões que andam escassas.
“O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: pois cada um pensa estar tão bem provido dele, que mesmo aqueles mais difíceis de se satisfazerem com qualquer coisa não costumam desejar mais bom senso do que têm.” —Descartes (seria bom não ter que citá-lo em tom irônico, mas anda difícil)"