Recebi essa semana um e-mail do professor doutor Matheus
Lobo, dizendo sobre uma participação de professores brasileiros de física na
Escola de Física no CERN, em Genebra, na Suíça. Imaginem o meu entusiasmo ao
saber dessa possibilidade! Corri muito para conseguir a carta com os dirigentes
escolares e depois fui tentar conversar com o Prof. Salim, dirigente regional
da região de Bragança Paulista, onde fica a diretoria de ensino da minha
região. Acreditei que tudo daria certo, afinal era uma viagem visando à
divulgação da ciência, logo seria uma viagem “pedagógica” e que não teria
problemas.
Ao chegar lá, a Sandra, a Professora Coordenadora de
Orientação Pedagógica me jogou um balde de água fria. Quando informei que não
era efetiva, ela disse que talvez eu não pudesse me ausentar por uma semana,
pois o meu contrato seria extinto, mesmo assim procurou outra pessoa que
pudesse informar melhor, o que, para minha surpresa, confirmou.
Nem preciso falar no que eu senti naquele momento, pois foi
uma mistura de raiva e frustração incalculáveis, junto com um sentimento de
incapacidade, pois se eu fosse efetiva teria conseguido. A justificativa: Leis.
Agora eu me pergunto: essas leis servem para quê? Para prejudicar ainda mais
uma classe que já é tão desvalorizada e desmotivada.
Engana-se quem acreditou que eu desisti. De ir ao CERN sim,
pois o prazo acabou. Afinal fiquei sabendo da proposta em cima da hora. Mas a
minha luta por uma política melhor e uma educação melhor continuam e o que eu
puder fazer para mudar a situação do nosso país, eu farei. O meu projeto “Por uma nova escola e uma nova geração” será colocado em prática e agora estarei
mais empenhada do que nunca. Se vocês são, e estão, tão indignados quanto eu
com essa situação política em que se encontra o nosso país e desejam mudar
isso, me ajude a colocar nosso projeto em prática, afinal, a união faz a força,
não é mesmo? E nossos jovens têm o poder de mudar tudo isso. Obrigada!
Aprenda uma coisa Belinha: categoria O só tem direito de dar aula, só isso.
ResponderExcluirPara ter direitos mesmo, só sendo efetivo. Mas isso não é só na educação, é em qualquer cargo do setor publico.
Não vou me conformar nunca e o que eu puder fazer para combater essas injustiças, farei. Mas não será a "ferro e fogo", será de maneira bem pacífica e de acordo com as leis que eles próprios criaram, pois pelo que andei lendo, contém inúmeras falhas que podem ser aproveitadas. ;)
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