Ás vezes penso, como Einstein estaria se tivesse
assistindo a tudo o que a ciência vem desvendando. Einstein não acreditava
muito na física quântica, mas apesar disso foi ele que deu origem a ela. Sabem por
quê? Lembram do quanta, quanta de luz, pacotinhos de luz, onda ou partícula?
Efeito foto elétrico? Prêmio Nobel? Foi o ilustre Sir Albert Einstein.
Ele foi o
criador das três teorias que possibilita toda essa parafernália (no bom
sentido) da física quântica: a teoria quântica da luz, a teoria quântica dos
sólidos e a teoria dos gases bosônicos, incluindo a condensação de
Bose-Einstein. Vamos revisar, resumidamente, cada uma delas.
Com o efeito fotoelétrico, Einstein pega um gancho
na teoria de Maxwell e diz que a luz pode se comportar tanto como onda, quanto
como partícula e chama esses pacotinhos de quanta (plural) de luz, ou quantum
(singular).
Na
condensação de Bosen-Einstein, Bose teve a sua teoria rejeitada pela revista Philosophical
Magazine, assim fez um pedido a Einstein para que traduzisse sua teoria e o
ajudasse a publicar. Einstein, impressionado com sua teoria, aceitou
prontamente e publicou o artigo na revista científica alemã e assim seu artigo
é publicado e Einstein faz ainda algumas colocações a mais na sua teoria Einstein
mostra que, para temperaturas suficientemente baixas, um número crescente de
moléculas ocupa o estado de energia mais baixa do gás (com energia cinética
nula), efetuando-se assim uma separação do conjunto de moléculas em duas
partes, uma que condensa, e outra que permanece um gás ideal. Esse fenômeno é conhecido
hoje em dia como “condensação de Bose-Einstein”. Luiz Davidovich. Instituto de Física – Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Por mais que os assuntos sejam complicados são muito
interessantes e vale a pena dar uma pesquisada para conhecer mais com relação a
eles, pois como podem perceber Einstein não foi o único e tem muito mais coisa
que está além do efeito fotoelétrico e E=mc2.
Bom, enquanto estamos em Einstein o nosso mundo vai
muito bem, mas quando vamos além dele a coisa fica mais complicada, pois entra
teorias que estão muito além da nossa imaginação, mas da matemática, não, pois
ela prova.
Numa das minhas andanças na
internet, o professor Gustavo M. Moretti me apresenta um site que eu ainda não
conhecia e não apenas um site, mas um instituto que, tenho certeza, muita gente
ainda não conhece, o INAPE (Instituto de Pesquisas Espaciais). Dando uma
vasculhada no site, que por sinal adorei, descobri um texto sobre Supercordas
que me chamou atenção, pela definição do tema, pois é um assunto muito
complexo e dífícil de entender.
Ainda bem que não sou só eu que penso assim, Richard
Feynman compartilha da “mesma” opinião: “Posso dizer sem me enganar que ninguém compreende a Mecânica
Quântica”, escreveu o americano Richard Feynman (1918-1988), um dos cientistas
mais brilhantes deste século, conhecido justamente por explicar conceitos
difíceis sem complicar. Numa de suas palestras, Feynman abriu o jogo: “Vou contar-lhes
como funciona a natureza”, disse. “Mas evitem ficar perguntando, ‘como
é que pode ser assim?’, ou vão acabar num beco sem saída. Ninguém sabe por
que as coisas são assim.” http://super.abril.com.br/ciencia/atomo-duplicado-pulo-gato-436671.shtml
E resolvi
pegar um gancho no texto de Emerson Roberto Perez no site do INAPE http://www.inape.org.br/colunas/universo-seu-alcance/introducao-teoria-supercordas-parte-1
para explicar um pouquinho essa teoria que se for confirmada vai dar muito “pano
pra manga” (gíria de velha), inclusive a viagem no tempo.
Bom, vamos lá.
O átomo, já sabemos que não é indivisível como se pensava antigamente, pois
dentro dele existe prótons, nêutrons e elétrons
e mais ainda, dentro dos prótons existem dois quark up e um quark down e
no nêutron tem dois quark down e um quark up. E a pergunta que não quer calar:
Os quarks são as menores partículas do universo? Nãnãninanão...
Teoria das Cordas
Segundo a
Teoria das Supercordas as menores partículas existentes não são pontinhos, ou
melhor, pontuais, são cordas e essas cordas que dão origem aos quarks e todas
as outras (será que é por isso que até agora não conseguiram encontrar o Bóson
de Higgs?) através dos movimentos vibracionais dessas cordas. Confuso não?
Seria, mas fazer
a mesma analogia usada no texto do Emerson. Ele usa como comparação as
cordas de um violino, ou violão, como preferir, essas cordas emitem uma
vibração sonora (som) e através dessa vibração é que surgiram as partículas.
Cada som, ou vibração sonora, formam uma partícula diferente.
Nós sempre
imaginamos partículas como sendo pontinhos, ou seja, como sendo pontuais, mas
na teoria das cordas não é bem assim, elas são cordas, isso mesmo, cordas
estendidas ou fechadas e suas vibrações dão origem as quatro forças da
natureza, já conhecidas por nós, nuclear forte, nuclear fraca, eletromagnética
e gravitacional.
Teoria das Supercordas
O problema é
que essas forças juntas funcionam muito bem, vibram em harmonia, mas na teoria
das cordas elas não possuem três dimensões (altura, comprimento e largura).
Aí eles
resolvem juntar as teorias, que até agora estava tudo indo muito bem, em
harmonia, eles juntaram teoria das cordas com supersimetria e gravidade
quântica no que resultou a Teoria das Supercordas e ao invés de três dimensões
teremos onze. Afff!!!! E onde estariam às outras nove?
Supersimetria
As dimensões
restantes estariam tão pequenas que não temos, até agora, tecnologia suficiente
para que possamos detectá-las, mas a matemática já achou elas, pelo menos a
matemática, pois a nossa imaginação ainda faz um eforço enorme pra entender
(pelo menos a minha faz).
No texto do
Emerson, do site do INAPE, tem outra analogia muito legal que dá bem pra
entender essa história de onze dimensões:
Por exemplo:
Imagine um fio
esticado. Você pode caminhar sobre esse fio apenas para frente e para trás.
Podemos definir esse fio como um objeto Unidimensional.
Agora, imagine que existe uma formiguinha caminhando neste mesmo fio. Ela pode se mover para frente e para trás, mas também pode se mover para direita e para esquerda desse fio. Para esta formiguinha, o fio é Bidimensional, pois possui duas dimensões.
Vamos um pouco mais além… Neste momento, pousa uma pequena mosca sobre o fio. Ela repete os movimentos da formiguinha, mas, possui a qualidade de voar, ou seja, ela pode se mover também para cima e para baixo do fio. Esta mosca se move num espaço Tridimensional em relação ao mesmo fio que nós podemos nos mover apenas para frente e para trás!
Agora, imagine que existe uma formiguinha caminhando neste mesmo fio. Ela pode se mover para frente e para trás, mas também pode se mover para direita e para esquerda desse fio. Para esta formiguinha, o fio é Bidimensional, pois possui duas dimensões.
Vamos um pouco mais além… Neste momento, pousa uma pequena mosca sobre o fio. Ela repete os movimentos da formiguinha, mas, possui a qualidade de voar, ou seja, ela pode se mover também para cima e para baixo do fio. Esta mosca se move num espaço Tridimensional em relação ao mesmo fio que nós podemos nos mover apenas para frente e para trás!
Apesar de bem
simples, esta idéia do fio Unidimensional, nos mostra a gama de possibilidades
de dimensões extras que não percebemos a nossa volta.
As prováveis
dimensões adicionais de espaço, caso realmente existam, estão enroladas dentro
de um Cubo Tridimensional e são muito pequenas.
Acredita-se que nos próximos anos, poderemos tentar comprovar a existência de alguma dessas dimensões extras através da Força da Gravidade.
Sendo esta Força, a única força que atua em todas as regiões do Universo, acredita-se que seja através de variações na Gravidade que poderemos detectar essas pequenas dimensões.
Acredita-se que nos próximos anos, poderemos tentar comprovar a existência de alguma dessas dimensões extras através da Força da Gravidade.
Sendo esta Força, a única força que atua em todas as regiões do Universo, acredita-se que seja através de variações na Gravidade que poderemos detectar essas pequenas dimensões.
Espero que
assim vocês tenham entendido um pouquinho sobre essas teorias, afinal de
contas, quando conseguimos confirmar isso, vai dar espaço pra outra teoria: A viagem
ao futuro.
A loucura vem sempre a tona
ResponderExcluircom uma nova forma de estética;
toda teoria anterior se desmorona
pra emergir outra mais complexa.
Beijos!
Isso se chama evolução! Se pararmos de procurar qual seria o sentido da vida? A física e o ser humano estão indo sempre em frente!
ResponderExcluirbjos
É isso aí, lançar-se pra frente, sempre.
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