Existe um ditado popular que diz: “Quem planta vento colhe
tempestade”. E é exatamente o que colhemos hoje. A responsabilidade é do
Governo do Estado? Sim, também é nossa. E ninguém pode dizer que não tem nada a
ver com isso.
A violência está nas escolas, na falta de punição, e quando
me refiro a punição, não falo em castigo, falo em sofrer consequência por ter
desobedecido a regras. E a vida é assim. E com essa falta de punição, a violência
tem crescido cada vez mais.
Policiais e educadores mal remunerados é o início de tudo,
mas a falta de ética e moral faz com que a coisa aumente cada vez mais e falo
mais por parte de policiais, pois professores podem ter uma parcela de culpa
também, mas é uma parcela irrisória e que nesse contexto se torna irrelevante.
De acordo com a história, sabemos o que a imposição de
regras e a ditadura militar nos causaram uma revolta por parte da juventude
cansada do massacre e da imposição de regras exageradas. Não construímos nada a
ferro e fogo. É só conhecer a história. E o povo que não conhece a sua história
está condenado a repeti-la. E não é que é mesmo!
E quem a conhece sabe aonde a ditadura levou, a mortes e
exílios sem cabimento e isso não se diz só ao Brasil, mas a questão agora é
“aqui e agora”. Uma coisa que eu sempre vou debater é com relação ao Estatuto
da Criança e do Adolescente, em que se prioriza mais direitos que deveres, como
disse Luiz Claudio Tavares num texto publicado no site de Luis Nassif: “O
Estatuto prioriza direitos em detrimento dos deveres” e vale a pena ser lido. E
esse é um problema que está causando sérias consequências a
professores/educadores e a policiais, pois se não ensinamos que a regra existe
e deve ser seguida e se não punimos a criança e o adolescente pela
desobediência de uma regra o futuro será sem os limites mínimos para a
convivência pacífica em sociedade. Assim, se os pais e a escola não ensinam,
funciona o velho jargão: a vida ensina a respeitar.
Mas a vida, que muitas vezes ensina de forma errada, como é
o caso do policial que ainda acredita que a violência é a solução para toda a
violência. Há aqueles que acreditam que a Rota, aquela da época das campanhas
de Paulo Maluf, é que vai resolver o problema e que bandido bom é bandido
morto. Mas quem são os bandidos?
Existem bandidos que são tão marginalizados que se revoltam
contra uma sociedade e acabam descontando suas revoltas em qualquer pessoa
exatamente pela falta de regras e limites, colocando fogo em índio, por exemplo.
Existem bandidos que não têm o mínimo para uma vida digna, nem o alimento e
para colocar um prato de comida para sua família, muitas vezes acabam
assaltando e até matando, por puro desespero. Existe aquele que tem o vício e
não pensa nem por um segundo, em matar para conseguir suprir a sua dependência
química. Existe aquele que se acha poderoso e impõe as regras que acredita ser
melhor do que a estipulada pelos conceitos sociais e são contra o sistema,
assim, acreditam que estão acima de tudo e de todos, como é o caso de muitos,
inclusive policiais. Existem os que matam por poder.
Mas, todos esses tipos de violência têm a causa, que foi a
falta de limites impostos por sociedade que não é capaz de gerar cidadãos
conscientes e capazes e com uma perspectiva futura. Claro que existem casos a
parte, antes que alguém diga que existem aqueles que são maus e devem morrer,
mas esses não são a maioria e para eles há, ou deveria haver instituições
próprias para tratamento.
Mas tudo isso seria o ideal, não é mesmo? Demagogia e muito
“papo furado”, a única coisa que resolveria todos os problemas e que cabe a
cada um de nós é a educação e o respeito a todo o ser humano, seja pela sua
opção sexual, religiosa, política ou qualquer outro tipo. Educação e respeito
são fundamentais. O que falta nas pessoas é bom senso e cabe outro ditado: “nem
tanto ao mar e nem tanto a terra”.
Regras existem e devem ser seguidas e quando não são deve
haver uma punição, sócio-educativa. O papel que o ECA desempenha hoje nas
escolas é um papel mediador, o que pode ser muito válido, mas só isso não
basta, tem que haver uma forma de punição. Assim, como somos punidos quando
estacionamos em local proibido ou andamos acima da velocidade permitida. E o
papel da escola é ensinar que a vida pune quem acredita que pode fazer ou falar
o que quiser sem responsabilidade e limite.
Não podemos mais esperar o Governo decidir como e quando
investirá na educação do nosso País, temos que agir. Assinem e compartilhem
para que não precisemos mais da boa ação governamental Dilma Tudo Para Educação
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