FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Violência não se combate com violência. Quem SERÁ que ainda pensa assim?


Existe um ditado popular que diz: “Quem planta vento colhe tempestade”. E é exatamente o que colhemos hoje. A responsabilidade é do Governo do Estado? Sim, também é nossa. E ninguém pode dizer que não tem nada a ver com isso.

A violência está nas escolas, na falta de punição, e quando me refiro a punição, não falo em castigo, falo em sofrer consequência por ter desobedecido a regras. E a vida é assim. E com essa falta de punição, a violência tem crescido cada vez mais.

Policiais e educadores mal remunerados é o início de tudo, mas a falta de ética e moral faz com que a coisa aumente cada vez mais e falo mais por parte de policiais, pois professores podem ter uma parcela de culpa também, mas é uma parcela irrisória e que nesse contexto se torna irrelevante.
De acordo com a história, sabemos o que a imposição de regras e a ditadura militar nos causaram uma revolta por parte da juventude cansada do massacre e da imposição de regras exageradas. Não construímos nada a ferro e fogo. É só conhecer a história. E o povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la. E não é que é mesmo!

E quem a conhece sabe aonde a ditadura levou, a mortes e exílios sem cabimento e isso não se diz só ao Brasil, mas a questão agora é “aqui e agora”. Uma coisa que eu sempre vou debater é com relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, em que se prioriza mais direitos que deveres, como disse Luiz Claudio Tavares num texto publicado no site de Luis Nassif: “O Estatuto prioriza direitos em detrimento dos deveres” e vale a pena ser lido. E esse é um problema que está causando sérias consequências a professores/educadores e a policiais, pois se não ensinamos que a regra existe e deve ser seguida e se não punimos a criança e o adolescente pela desobediência de uma regra o futuro será sem os limites mínimos para a convivência pacífica em sociedade. Assim, se os pais e a escola não ensinam, funciona o velho jargão: a vida ensina a respeitar.
Mas a vida, que muitas vezes ensina de forma errada, como é o caso do policial que ainda acredita que a violência é a solução para toda a violência. Há aqueles que acreditam que a Rota, aquela da época das campanhas de Paulo Maluf, é que vai resolver o problema e que bandido bom é bandido morto. Mas quem são os bandidos?

Existem bandidos que são tão marginalizados que se revoltam contra uma sociedade e acabam descontando suas revoltas em qualquer pessoa exatamente pela falta de regras e limites, colocando fogo em índio, por exemplo. Existem bandidos que não têm o mínimo para uma vida digna, nem o alimento e para colocar um prato de comida para sua família, muitas vezes acabam assaltando e até matando, por puro desespero. Existe aquele que tem o vício e não pensa nem por um segundo, em matar para conseguir suprir a sua dependência química. Existe aquele que se acha poderoso e impõe as regras que acredita ser melhor do que a estipulada pelos conceitos sociais e são contra o sistema, assim, acreditam que estão acima de tudo e de todos, como é o caso de muitos, inclusive policiais. Existem os que matam por poder.

Mas, todos esses tipos de violência têm a causa, que foi a falta de limites impostos por sociedade que não é capaz de gerar cidadãos conscientes e capazes e com uma perspectiva futura. Claro que existem casos a parte, antes que alguém diga que existem aqueles que são maus e devem morrer, mas esses não são a maioria e para eles há, ou deveria haver instituições próprias para tratamento.

Mas tudo isso seria o ideal, não é mesmo? Demagogia e muito “papo furado”, a única coisa que resolveria todos os problemas e que cabe a cada um de nós é a educação e o respeito a todo o ser humano, seja pela sua opção sexual, religiosa, política ou qualquer outro tipo. Educação e respeito são fundamentais. O que falta nas pessoas é bom senso e cabe outro ditado: “nem tanto ao mar e nem tanto a terra”.
Regras existem e devem ser seguidas e quando não são deve haver uma punição, sócio-educativa. O papel que o ECA desempenha hoje nas escolas é um papel mediador, o que pode ser muito válido, mas só isso não basta, tem que haver uma forma de punição. Assim, como somos punidos quando estacionamos em local proibido ou andamos acima da velocidade permitida. E o papel da escola é ensinar que a vida pune quem acredita que pode fazer ou falar o que quiser sem responsabilidade e limite.

Não podemos mais esperar o Governo decidir como e quando investirá na educação do nosso País, temos que agir. Assinem e compartilhem para que não precisemos mais da boa ação governamental Dilma Tudo Para Educação



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