FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

A única maneira de fazer o Brasil progredir é com educação, informação e caráter.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uma aula de indignação!

Trecho extraído de um blog interessantíssimo, gostaria que todos lessem e refletissem, eis alguns trechos, mas gostaria que lessem na íntegra:

..."Estar em sala de aula de corpo presente é normal se o professor fizer chamada. Mas se não fizer, nem corpo presente! Afinal, se houver algum conteúdo que caia na prova, ele pode pegar com algum coleguinha “nerd” que não perde uma aula. E, por falar em sala de aula, como são na sala? Celulares ligados e prontos para serem atendidos. O laptop só tem valia se for wireless, afinal é imprescindível acompanhar as redes sociais, as atualizações de mídias, as eleições “da hora”, os capítulos da telenovela, os “inteligentes” conselhos de auto-ajuda, as postagens românticas, as crises existenciais que precisam ser colocadas a público, o cachorrinho da vizinha que desaparece e precisa ser encontrado. Para isso, precisam compartilhar mesmo nem conhecendo a vizinha e seu cãozinho. O que importa é se fazer presente e ativo, caso contrário não pertencem ao fluxo das pessoas normais. Ah, sem esquecer que o Google está “na mão” para quem sabe acessar o assunto que o professor está abordando e fazer alguma pergunta “inteligente para fazer bonito” e mostrar interesse no assunto." ...

..."E as cotas? PROUNIS? Modelo copiado dos EUA só veio dar outro golpe na educação brasileira que agoniza. Interessante mencionar sobre uma experiência científica. Os estudantes cortavam o casulo de uma borboleta para lhe facilitar a saída. Nasceu uma borboleta frágil que, em pouquíssimo tempo, definhou e morreu. Conquista sem luta não tem sabor de vitória. Se somos o país mais miscigenado do mundo, com um pé na senzala e outro na oca, por que somente uma parte tem direito? Porque nasceu na tribo ou a cor está na cara? A educação agoniza histericamente desde os níveis iniciais, fortemente, nas escolas públicas, onde a violência brada alto regozijando-se no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), onde os professores são agredidos física e verbalmente, onde escrever é uma tortura e o idioma pátrio é “assassinado” com os “mecher”, os “voçês”, os “opniões”, os “aki”, os “kero” e outras pérolas inventivas, onde alunos raramente são reprovados mesmo sendo analfabetos funcionais, escolas-oficinas de jovens sem senso crítico, sem valores, que acreditam que o diploma abrirá portas no mercado -  veja bem, o diploma, não o conhecimento! Mas não se pode esquecer que as escolas particulares não estão longe disso, afinal, aluno reprovado é aluno transferido para o concorrente e subtração de receita."...


Concordo em gênero, número e grau! Parabéns pelo texto! Leia aqui o texto todo

4 comentários:

  1. Li a versão integral do texto e acho-o demolidor. Espero sinceramente que haja ali uma certa dose de exagero e que as queixas relativas aos alunos sejam casos pontuais e não uma situação generalizada.
    Sendo esse o panorama geral, não me espanta que também haja motivos para apontar o dedo aos professores. Afinal, eles acabam por ser vítimas do sistema de ensino em que foram educados.

    Tem mesmo que haver um forte empenho na educação e uma forte consciencialização dos pais para que sejam os primeiros a exigir dos seus filhos.

    Há que envolver as Associações de Pais (A.P.); nas escolas onde não existam A.P., chamem-se os pais à escola e mostrem-lhes as vantagens das A.P., mobilizem-se os pais. Já há uns anos que sou o presidente da AP da escola aqui da minha localidade e sei bem que é importante haver a ligação à escola. Os pais têm que aprender que a escola não é o local onde se vai quando há problemas...

    Invista-se em formação parental. Se num ano só uma mão-cheia de pais frequentarem esses cursos, insista-se e no próximo virá o dobro.

    Criem-se clubes nas escolas: Clube de leitura, clube de ciências, clube de teatro, clube de música, etc. Façam-se workshops, torneios desportivos, etc. Tudo o que sirva para motivar e interessar os alunos.
    Somos todos diferentes e se houverem atividades diversificadas, há maior probabilidade de se chegar a mais alunos.

    Exemplo do Clube de Ciência da escola onde anda o meu filho: http://esccbclubeciencia.blogspot.pt/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Rui Hoje que eu tive tempo de ver seu site com calma para dar uma opinião. A escola deve mudar toda uma estrutura, investir no aluno, essa é a questão. Alunos precisam de regras, limites, aprender, estimular. Falta muita estrutura na escola, falta investimento e falta estímulo do próprio professor, é complicado. Governo investir na escola e no professor, professor investindo no aluno, direção apoiando os professores e alunos e etc... :)

      Excluir
  2. Tudo isso é verdade mesmo . A educação está sem rumo e falida . Mas precisamos descobrir ainda porque está assim . Será que é apensa porque o brasileiro tem alguma aversão a isso ? Ou as familias estão se destruindo ? A sociedade está corrompida ? Ou existe alguma intenção oculta por tras de tudo isso ?
    São coisas que me pergunto sempre ...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Antonio M Jr a meu ver, existe uma intenção sim e o que é pior, caímos direitinho na armadilha, inclusive professores. Não recebemos aumentos de salário de acordo, o nosso salário está defasado ao extremo, estamos divididos em categorias absurdas, exatamente para desunir a classe, ou seja, o Governo conseguiu exatamente o que ele queria. Um ensino público ruim, mas com eleitores futuros passivos. E agora temos que reverter isso, nunca é tarde para acordarmos!

      Excluir

Seu comentário será aprovado após lido, obrigada!