Estamos diante de uma pandemia, isso é um fato! Apesar de
algumas pessoas não terem entendido isso ainda. Com relação a essas pessoas só
temos a lamentar, o grande problema é que não lamentaremos só por elas, mas por
nós também.
Independentemente do que acredite estamos diante de um vírus
que não tem religião nem posicionamento político e, mais uma vez, estamos
diante de algo que a ciência tenta conhecer. E é somente ela que tem o poder,
nesse momento, de saber como agir e prever o que vai acontecer.
Tivemos, no decorrer da história, epidemias sérias, mas
nenhuma dessa magnitude. Algumas foram, inclusive, acobertadas aqui no Brasil,
como a epidemia de meningite, em 1974, em plena ditadura. A diferença é que
essa acaba se agravando por não termos um Governo Federal devidamente preparado
agir com um mínimo de racionalidade, diante do problema. Um governo que, além
de não estar preparado, não quer estar e está jogando o país no abismo.
A primeira grande lição, como disse o cientista Miguel
Nicolelis, é que os países que negligenciaram a ciência não foram bem-sucedidos
e tanto tiveram muitas mortes quanto a economia sucumbiu. Não existe dilema
entre o confinamento e a economia, como diz Eduardo Moreira no vídeo, só há uma
saída: FICAR EM CASA.
Essa geração, além de estar presenciando a quarta revolução
industrial e tecnológica, também participa de uma enorme mudança geopolítica na
história, provocada por um ser invisível que mais uma vez coloca o homem diante
de sua limitação. Por mais que a nossa ciência tenha avançado, mesmo o vírus está
a um passo à frente, já que não se pode prever onde e quando ele vai nos
atacar.
Como ficaremos? É uma incógnita, mas conseguimos fazer uma
previsão. A ciência é feita com os dados colhidos todos os dias e ela permite
previsões, quando há estudo sério e construção do conhecimento baseado em
observações, experiências e informações.
As previsões mais prováveis não são aquelas que nos
confortam. E uma delas saiu na Revista Science, uma das mais sérias do mundo,
que prevê uma das possibilidades, dentro do que temos de dados hoje, é a
permanência desse vírus por alguns anos e a forma que vem funcionando para
evitar sua disseminação é o distanciamento e o isolamento social, o que deve
ocorrer em períodos alternados, e conforme diminua o número de casos, dando um
fôlego ao sistema de saúde. Afrouxar as medidas quando diminuir o número de
casos e adotar medidas mais severas quando aumentar. Isso, pelo menos, até 2022,
na melhor das hipóteses.
"Eu já fui otimista e hoje não sou mais." Drauzio Varela
Não adianta ter fé, otimismo etc. e não cuidar de você e dos
outros. A conscientização só é feita através do conhecimento.
E a vacina? Mesmo que
consigamos desenvolver uma vacina eficaz, existem várias questões que devem ser
levadas em consideração. Para entender mais sobre isso eu recomendo o vídeo do
biólogo Átila Iamarino. Então o que nos resta? Seguir o que a ciência diz,
independente do Deus que você acredite.
Covid-19 = Átila Iamarino
Cibele, já acompanho suas considerações científicas há alguns dias no whatsapp e me deparo com esse blog tão agregador e educativo... Obrigada por mais essa contribuição!
ResponderExcluirMuito obrigada, seja bem vonda e compartilhe!
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