FÍSICA SEM EDUCAÇÃO

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domingo, 14 de junho de 2015

E a greve (furada) e os sindicatos



Na internet, mais precisamente nas páginas sociais, leio muitas coisas que fico indignada e o meu impulso é responder automaticamente a tudo o que leio, principalmente quando não concordo com o que pensam e na maioria das vezes peco entre o bom senso e o impulso, acabo respondendo, mas o que adianta? Nada. As pessoas não vão deixar de pensar dessa forma, por mais errado que acreditemos que está, mas só pelo fato de estar expondo suas idéias, pode ser que naquele momento o outro não concorde, mas que um dia venha a concordar, ou não! Bom, enfim... sobre a greve... Essa é a minha opinião e gostaria muito que desse a sua opinião a respeito, porque ficar reclamando é o que mais se tem feito e nunca chegamos a lugar nenhum.  

Em primeiro lugar, tenho alguns questionamentos, que gostaria que se alguém tivesse disposto, para elucidá-los e, se possível, que até a presidente da APEOESP, Maria Izabel Azevedo Noronha ( Bebel) respondesse. Porque não gostaria de estar cometendo uma injustiça.
Na minha opinião essa greve veio em má hora e o meu primeiro questionamento é: Por que isso não foi feito antes das eleições? Por que deixaram o PSDB ganhar, da forma que ganhou, e não fizeram nenhuma manifestação ou pronunciamento a respeito?

Educação nunca foi prioridade de um país e também não “mexe” com a sua economia, logo, greve de professores não chega a ser algo significante, não que eu concorde com isso, mas o país é capitalista e quem manda é o dinheiro, odeio admitir isso, mas é a mais pura verdade. Por que insistir na greve? Por que permitir que professores fiquem cada vez mais desunidos, desmotivados e desvalorizados?
Os sindicatos, que deveriam estar lutando por uma mesma causa (bem da educação e dos professores) estão desunidos, e qual o motivo dessa falta de união?

Acredito que temos que mudar a estratégia de luta, já disse antes que, apesar de não concordar, vivemos num país regido pelo dinheiro, logo, ninguém paga um funcionário que não produz, concorda? Sei que esse discurso é horrível e me sinto muito mal por estar colocando ele aqui, porque estarei indo de encontro a um discurso que, para quem segue meus pensamentos, sabe que abomino, mas é verdade! Precisamos recuperar a auto estima do professor, ganhar a população, colocá-los a nosso favor, despertar o interesse dos nossos alunos e a admiração também e para que isso comece temos que elevar esses índices.


Professores, temos a sociedade em nossas mãos, os futuros eleitores de um país, precisamos virar esse jogo e, a meu ver, não será com greve, sem o apoio dos pais, da mídia e da sociedade em geral que vamos conseguir. Temos que exigir do governo a benfeitoria do aluno, para que ele entenda que nos preocupamos com a sua educação, com a educação dos filhos dos outros e de uma sociedade, depois, começamos a exigir o retorno disso, um aumento, e que seja gradual, porque nenhuma economia de nenhum país vai conseguir aumentar salário em porcentagens exorbitantes, é justo? Claro que não! Eu gostaria de ganhar 75% de aumento, mas não é viável e nem precisa entender de administração ou economia para saber isso. Não se monta uma estrutura em 90 dias depois de anos de abandono e definhamento, pois a educação desse país vem definhando a, pelo menos, 20 anos. Tudo tem que ser feito com muita paciência. E por que, mesmo sabendo disso, insistiu nesse número? Aonde queria chegar?

O outro passo é tentar uma união entre os sindicatos, que talvez seja o passo mais difícil, porque hoje eles não tem interesses comuns, mas políticos e este está muito além dos interesses dos professores. Para resumir, nada é fácil, nada será fácil, mas a mudança de estratégia nesse momento se faz necessária. Fiquei muito triste por ver meus colegas derrotados. E derrotados sim, dona Bebel!!! Passou da hora de admitir a derrota e mudar a estratégia porque o que está fazendo é cruel com a nossa classe. Culpar o outro é sempre mais fácil, não é mesmo? Mas, todos estamos cansados de saber a culpa do governo nessa história toda, agora é hora de assumirmos a nossa parcela de culpa e mudar os planos. Já chegou no limite!


Há rumores de que Alckmin será candidato a presidente, vamos continuar fazendo as mesmas coisas e errando ou vamos repensar estratégias para impedir isso?

2 comentários:

  1. Bem interessante a sua forma de dialogar, você publica um texto e as opiniões em relação a ele só serão publicadas se você aprovar?

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