Ensinar física para quem gosta é fácil, quero ver professor desenvolver a vontade de aprender a física na maioria dos alunos. Para quem não sabe, eu tenho uma filha de 14 anos, que estuda em escola pública, aqui na cidade onde moro, Atibaia. Ela está no primeiro ano do Ensino Médio. E ouço muito suas queixas com relação a professores, algumas são descabidas, coisas de adolescentes, mas outras com fundamento.
Uma que me chamou a atenção foi em relação a sua
professora de física, que por um motivo que ela disse não poder explicar, saiu.
Minha filha adorava a matéria e estava entendendo, inclusive usou a seguinte
frase: "Física é fácil, mãe!" Eu fiquei muito contente, afinal é a
minha área também.
A professora era brincalhona e gozadora, coisas que
alunos adoram, tipo professor de cursinho. Eu, como professora de física, não
tenho esse perfil, sou séria, mas acho demais professores que fazem isso. Só
que, apesar de minha seriedade, tento passar a física numa linguagem mais
acessível, pois sei da defasagem deles com relação à linguagem científica.
Não acredito no sistema construtivista, acho isso uma
piada de mau gosto. Acredito que os alunos devem aprender a linguagem
matemática e das ciências e não o contrário, como é sugerido hoje. Nosso aluno
tem capacidade, e muita, para desenvolver e aprender essa linguagem matemática,
só falta a preparação adequada.
Esses alunos já estão vindo de um sistema educacional
falho, de uma falta de incentivo por um senso crítico e ainda por cima com
professores desmotivados por “N” motivos que não vêm ao caso agora, por isso,
acredito que a ciência e a linguagem matemática deve ser ensinada e
desenvolvida na infância. A criança é curiosa e, se ela for estimulada,
poderemos formar grandes cientistas. É claro que não serão todos que irão se
tornar cientistas, cada um tem a área com que mais se identifica, mas teríamos
mais cientistas, com certeza.
Bom, voltando à história da minha filha, o novo
professor, que eu não conheço, é um professor universitário, com mestrado ou
doutorado, inclusive, só não sei se é verdade o doutorado, mas, enfim, ela
reclamou que ele não sabe explicar, que ela não entende nada. Eu perguntei o
que ele tinha dado, ela não soube responder e nem tinha copiado a matéria.
Claro que chamei sua atenção, afinal, teria que ter copiado a matéria e me
pedido explicações, só que o jovem hoje, faz exatamente isso, errado, mas faz.
E não podemos culpá-los, a educação permissiva está tornando esses adolescentes
revoltados contra um ensino, mas sem senso crítico, ou seja, inertes.
A questão é: Quem é o culpado? Não importa, o importante
é que precisamos consertar isso e está na mão do professor começar essa
mudança, desenvolvendo o senso crítico dessa geração, que pode e deve mudar
essa situação. Foi como eu disse no inicio desse texto: Ensinar quem gosta é
fácil, quero ver ensinar a gostar. Aluno precisa ser politizado, urgente!
Abaixo segue um vídeo, muito interessante sobre
motivação, que foi me enviado por Felipe Massuia, um garoto de 15 anos
apenas... (sem mais comentários, vejam o vídeo)
E viva a geração Y
Acessem:
Olá Professora Cibele, felicidades para toda sua casa!
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IRIVAN
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