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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A física filosófica


A física quântica hoje não se resume ao mundo da física, está envolvida em todo um contexto social. Quando coloquei a realidade do mundo matemático, num artigo anterior, este se referia a nossa realidade também. Hoje vivemos em um mundo onde não cabem certezas absolutas, nosso mundo hoje é constituído de probabilidades, assim como a física quântica.

Por que não?



David Hume, um filósofo escocês, empirista e cético, por exemplo: a sua ideia sobre a ciência era que todos os conhecimentos se baseavam em experiências, e que com ela nós criamos o hábito de associar a ideia de que a experiência irá se repetir exatamente da mesma forma sempre. Por isso ele critica a ciência por se basear na crença. Mas será que é isso que realmente acontece?
Naquela época poderia até ser que era assim que a ciência funcionava, mas hoje em dia sabemos que não é assim. Quando lidamos com o mundo quântico, lidamos com partículas e o seu comportamento é previsível, dentro de possibilidades, dentro de uma porcentagem que é prevista. Mas, quando Humes faz sua teoria, ele se referia a pessoas e não a partículas. Só que, se pensarmos bem, nós nos comportamos dessa forma também. 

Num livro de Marion Zimmer Bradley (autora de “As brumas de Avalon), na sua série Darkover, ela expõe bem isso através de uma história de ficção, onde faz menção de pessoas que previam as várias possibilidades de um acontecimento através das atitudes. Por exemplo, se for por um determinado caminho poderá encontrar tal pessoa, mas se seguir em frente irá acontecer uma outra coisa. Não me aprofundarei, pois, é um livro que vale a pena ser lido e nada melhor do que a curiosidade para mover à leitura. 


 Esse é o mundo em que vivemos atualmente e teremos que nos acostumar a viver nele, afinal, estamos evoluindo. E a grande questão, tanto de Hume quanto da ciência é que precisamos investigar todas as possibilidades e não ficarmos focados em um só ponto, o do hábito, pois já saímos da Pontilândia. Leia mais a respeito aqui.
O Mundo Quântico não comporta certezas nem verdades absolutas, ou seja, existem probabilidades. Assim, como não prevemos o destino de uma partícula, não prevemos o nosso. Ninguém determina nosso destino a não ser nós mesmos e esse destino é decorrente do mundo que nos rodeia, do imprevisto, do casual. E eles são imprevisíveis.





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