Estamos num momento muito complicado de nossa política. A
divisão entre direita e esquerda tomou conta das opiniões. E o que mais me
admira é assalariado achar que é de direita. Por que digo isso? Na minha
concepção, esquerda vai muito além de partidos. É uma ideologia que, com o
passar do tempo, vem se perdendo. A esquerda teria, por essência, de pensar na
sociedade como um todo, independente da sigla partidária, construir uma visão
em que as pessoas se respeitem, independentes de suas crenças ou posições,
tenham os mesmo direitos sociais, as mesmas oportunidades de ascensão econômica
e social.
O mais incrível de tudo isso é que essa ideologia, baseada
no individualismo, vem sendo fomentada por pessoas muito poderosa (tanto
economicamente quanto politicamente), pois estamos num país (e num mundo) onde
prevalece o “ter” e não o “ser”. Mesmo muitas religiões pregam isso, a
homofobia, o racismo etc., até de forma velada, vão incutindo no subconsciente
a ideia de que cada um é responsável pelo seu sucesso ou derrota.
Grupos poderosos, que dominam a mídia e o poder econômico,
vão instaurando cada vez mais esse pensamento individualista e egoísta, fazendo
com que a palavra socialismo fosse restringida a poder e dinheiro e a questões
partidárias e isso vem me preocupando muito!
Acredito que nossa juventude, as novas gerações, precisam de
um mundo melhor, precisam de mais empatia e solidariedade e precisamos resgatar
o sentido da essência do que quer dizer esquerda e socialismo e, acima de tudo,
mais conhecimento, mais história, filosofia, sociologia, ciência etc., não como
vem sendo feito através do nosso sistema de ensino, como a reforma do ensino
médio.
Enquanto a esquerda não se articular, não se focar em uma
ideologia comum e não se unir, continuaremos nos digladiando por um poder que,
neste momento, está na mão dos mais fortes e poderosos, no sentido pejorativo
mesmo. A hora agora é de conscientização e união!
Recomendo um artigo que, apesar de longo, mostra exatamente
o porquê desse post e um vídeo de Gregório Duvivier, em que ele também fala
sobre isso de forma muito irreverente, mas que nos faz pensar aonde vamos parar
se não mudarmos algumas concepções.
E mais...
Gregório Duvivier
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