Com a transformação da Teoria das
Cordas numa vasta membrana, com onze dimensões e flutuando como uma bolha
vibrante num hiperespaço, não faltava mais nada, não é mesmo? Engano seu, agora
que as coisas começariam a funcionar. Mas será que o nosso Universo é único?
A física Lisa Randall, intrigada
com tudo isso, tentou achar uma explicação, que poderia estar na gravidade. Por
que ela é tão fraca? Assim, uma explicação maluca surgiu. Ela não “seria” fraca
e sim “estaria” fraca, pois estaria “vazando” pelas dimensões. Mas não para
fora do nosso Universo e, sim, estaríamos recebendo um restinho de gravidade
vindo através das “branas” ou membranas da 11° dimensão. E assim, sentiríamos
só o final da gravidade, afinal, estamos na extremidade dessas “branas”.
E os cálculos foram refeitos. A
caixa de Pandora foi aberta.
Segundo Randall, dentro dessa
“brana” a gravidade seria tão forte quanto as outras forças fundamentais:
eletromagnetismo, nuclear forte e fraca. Os físicos de todo o Universo tentaram
achar uma explicação e a cada tentativa mais e mais universos apareciam. E a
Teoria das Cordas, ou melhor, Teoria M, foi
ficando cada vez mais e mais esquisita. Mas, existia uma forma de salvá-la?
Sim, se ela explicasse tudo, se
conseguisse unificar toda a física e se fosse a Teoria de Tudo. E, para que
isso acontecesse, teria que explicar a singularidade do Universo e saber o que
teria acontecido antes do Big Bang.
Os físicos Neil Turok, Paul
Sleinhardt e Burt Ovrut “encontraram” a solução. De uma conversa entre eles,
numa viagem de trem, surgiu a brilhante ideia: o Universo havia sido criado a
partir de uma colisão entre dois universos paralelos. As “branas” ondulavam no
espaço através de ondas que se aproximavam e colidiam. A colisão dessas ondas
teria ocasionado os aglomerados de matéria depois do Big Bang. E daí surgiu
toda a explicação para o Universo.
Magnífico! Essa seria a explicação
que tanto Einstein esperava. A Teoria de Tudo.
Entretanto, não somos mais
importantes, somos apenas mais um universo que faz parte de infinitos universos
dentro de um monte de universos, multiuniverso, e cada um com suas leis físicas
próprias. Apenas mais um em expansão num oceano de bolhas-universos. Nosso
Universo é uma bolha entre infinitas bolhas. Mas, não fiquem tristes, enquanto
não provarem experimentalmente toda essa loucura, ainda somos os únicos.
Agora,
cada físico está tentando criar seu próprio Universo dentro do laboratório.
Será que é possível? Matematicamente sim, mas experimentalmente...
Aguardaremos!
Volta Albert. Os que achavam a relatividade geral muito complicada já te perdoaram...
ResponderExcluirEu também te perdoo. Volta.
Ele nunca entendeu a Física Quântica tb. Mas foi ele um dos percussores..efeito fotoelétrico, ninguém mandou! hahhahah
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